O técnico Celso Roth mexeu bem no Atlético-MG. Mandou Alessandro e Carlos Alberto a campo no segundo tempo e os dois jogadores marcaram os gols que garantiram o empate por 2 x 2 diante do Avaí, na Ressacada. Após o jogo, porém, o treinador adotou um discurso humilde e não exaltou as modificações.
"O bom treinador é o que erra menos", sentenciou Roth, que assumiu o comando no início da semana e provou, com suas precisas substituições, que estava acompanhando o Galo antes de assumir o cargo. "Somos pagos para isso. Trabalho no dia a dia de um clube, mas também observo outros jogadores", completou.
Do elenco atual do Galo, Roth disse que trabalhou anteriormente com apenas três jogadores: o meia-atacante Lopes, que desfalcou a equipe em Florianópolis, o meia Fabiano, seu comandado no Inter-RS, e o atacante Alessandro, que esteve com o técnico no Flamengo.
Roth chegou a admitir que o time "envolveu" o adversário após as suas modificações, mas novamente dividiu os méritos com o grupo. "Quando mexi, tanto na quarta-feira como hoje, os jogadores que entraram agregaram. Estão de parabéns", concluiu, lembrando da vitória por 3 x 0 sobre o Vitória, pela Copa do Brasil.
Com um ponto conquistado no Nacional, o Atlético volta a campo no próximo sábado, quando encara o Grêmio, ex-clube de Roth, no Mineirão.