Apesar de ser aproveitado apenas no segundo tempo, o volante Mozart conheceu o gosto de atuar pela primeira vez com a camisa do Palmeiras. Na vitória contra o Sport, o jogador sentiu, contudo, uma dificuldade inusitada no momento de se comunicar com os companheiros.
"O barulho da torcida era enorme, isso não acontecia no futebol da Rússia, não estava acostumado. Não conseguia me comunicar direito com meu companheiro que estava cinco metros distante", revelou o camisa dois.
A torcida palmeirense compareceu em peso para a "decisão" contra o Sport. Mais de 25 mil espectadores estiveram no Palestra Itália. Ainda por cima, os fãs do Alviverde receberam apitos para atrapalhar os ataques do rival pernambucano. Em certos momentos, o barulho era ensurdecedor.
Mozart entrou em campo justamente na fase em que o Palmeiras cresceu de rendimento e abriu o marcador, fato que trouxe mais vibração ao estádio. No final, o Verdão chegou a desperdiçar chances para ampliar. "Pelo que criamos, acho que poderia ter sido um placar mais elástico. Mas também enfrentamos um adversário de muita qualidade, então analiso como um bom resultado", ponderou o meio-campista.
Nos poucos minutos em que esteve em campo, Mozart já conseguiu sentir a competitividade da fase de mata-mata da Libertadores da América. O jogador ficou satisfeito com o desempenho diante do Sport.
"O Palmeiras já vinha jogando bem, mas fico feliz de ter contribuído com a equipe. Agora vamos pensar na decisão da Ilha do Retiro, que será tão difícil quanto o primeiro jogo", alertou Mozart.