O Atlético-MG tem motivos de sobra para respeitar o Guaratinguetá. O adversário desta quinta-feira mostrou com futebol no jogo de ida do duelo pela Copa do Brasil, que terminou empatado por 2 x 2. Além disto, o Galo tem exemplos de como esta competição pode ser traiçoeira.
Na história, a Copa do Brasil já viu clubes de divisões inferiores, como o Paulista de Jundiaí, chegarem ao título. Nesta edição, já caiu o primeiro favorito - o Botafogo, eliminado pelo Americano de Campos - e o Fluminense foi surpreendido pelo Águia de Marabá na primeira partida, perdendo por 2 x 1.
Ligados no que acontece Brasil afora, os jogadores do Galo estão atentos. "A gente viu times grandes como o Fluminense e o Botafogo serem surpreendidos na competição. Então, não podemos dar bobeira. Temos que jogar com muita seriedade e inteligência para conseguir a classificação", pede o atacante Diego Tardelli.
O técnico Emerson Leão tem sua versão para explicar porque times com menos investimento podem ter sucesso em torneios de mata-mata. "Às vezes você nem é o melhor, não é o favorito e não tem o melhor time, mas tem a consciência disso e sabe, através dessa consciência, o que precisa ser feito para suprir essas questões e chegar aos objetivos", explica.
Contudo, esta não é uma via de mão única. Nacionalmente, times como Internacional e Corinthians têm mais destaque e são considerados favoritos à conquista da Copa do Brasil, com o Atlético em segundo plano.
Para Leão, a fórmula atleticana para chegar ao título inédito é a mesma que a de qualquer time. "Podemos não ser os melhores nem os favoritos, mas cobro que todos tenham consciência de onde podem chegar e vejo isso nos jogadores. Eles têm esta consciência e por isso o trabalho vem sendo bem-feito", diz o treinador.