Apesar de Paulo Autuori ser o sonho de consumo da direção gremista, sua contratação está cada vez mais difícil e não deverá passar de um sonho. O jornal Zero Hora estampa em suas páginas nesta quinta-feira que a diretoria do Al-Rayyan, do Catar, onde Autuori atualmente trabalha, só irá liberá-lo em 28 de maio. É tempo demais para o Grêmio.
Segundo o periódico, o xeque Abdullah bin Hamad Al Thani, dono do clube, aceitou que o contrato, com término em maio de 2010, não seja cumprindo. Entretanto, ficou acordado que o treinador sairia somente após o fim da Copa Thani e da Copa do Emir. Com isso, Autuori estaria liberado somente para a disputa do Brasileirão. Além do Grêmio, outros dois clubes brasileiros e um europeu possuem interesse em sua contratação.
Apesar de ser o nome que se encaixa a todos os quesitos da direção gremista, não será possível esperar todo esse tempo. Os dirigentes querem que o novo comandante da equipe, ao menos, viaje para o Chile com a delegação para acompanhar Universidad X Grêmio, pela Libertadores, na próxima quarta-feira.
Se esse contexto for confirmado, o Tricolor partirá em busca de novos nomes. Atualmente, o clube trabalha com mais duas possibilidades além de Autuori. As outras duas hipóteses de momento são Renato Gaúcho, desempregado, e Ney Franco, do Botafogo. Assim que Celso Roth foi demitido, no domingo à noite, o clube gaúcho teria visto Nelsinho Baptista, do Sport, e Geninho, do Atlético-PR, recusarem o convite dos cartolas tricolores.