O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acertou um acordo com a Fifa e com a CBF para a utilização ex-presidiários nas obras públicas para a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. O 'reforço social' foi confirmado nesta sexta-feira pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do CNJ, durante abertura do mutirão carcerário, em Alagoas.
A medida faz parte do programa "Começar de Novo", que tenta promover a reintegração de ex-presidiários com a sociedade. Segundo Gilmar Mendes, o ação "dará oportunidade aos presos, evitando que eles voltem a cometer delitos". O ministro, que é também presidente do Superior Tribunal de Justiça (STF), segue confiante.
Assim, todas as obras de infra-estrutura que devem ser realizadas para comportar o elevado número de turistas e torcedores que o maior evento esportivo do planeta devem ser feitos com a ajuda de ex-presidiários, tentando sensibilizar a população empresarial do país.
A definição sobre como e quando o projeto entrará em prática só deve sair depois do anúncio das 12 cidades-sedes, que deve ser feita pela Fifa no final de maio.