Os comissários do Grande Prêmio da Austrália já rejeitaram os protestos de Red Bull, Ferrari e Renault contra os difusores construídos por Brawn GP, Williams e Toyota para a temporada 2009 da Fórmula 1. Porém, conforme o previsto, a polêmica está longe de terminar. Após ver justamente os carros com o acessório diferente dominarem o primeiro dia de treinos em Melbourne, o chefe da equipe austríaca, Christian Horner, disparou contra o que chamou de 'gangue dos difusores'.
Bastante irritado embora a Red Bull, com Mark Webber, tenha marcado o quarto melhor tempo do segundo treinamento livre, Horner assegurou que o ritmo imposto por Brawn, Williams e Toyota, as três escuderias mais rápidas desta sexta-feira, não é uma coincidência.
"Acho que a interpretação (das regras) oferece uma vantagem de desempenho, então inevitavelmente todos os times, se essa solução é agora permitida, vão olhar em frente e buscarão diferentes variantes dela", afirmou o ex-piloto e agora dirigente da RBR.
Enquanto as reclamantes garantes que os acessórios construídos por Ross Brawn, Frank Williams e John Howett aumentariam a pressão aerodinâmica na traseira dos carros, aumentando a estabilidade na pista, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) garante que os engenheiros desses times encontraram uma brecha no regulamento.
"É uma vergonha que a FIA tenha considerado esses carros legais", continuou Horner. "Nós obviamente temos o direito de apelar, mas estamos aqui para correr e faremos o melhor trabalho possível", emendou, adiantando que irá à corte de apelações da entidade, o que deve levar o resultado das duas primeiras etapas de 2009, em Austrália e Malásia, para o tapetão.