Depois de Fernando Alonso e Michael Schumacher, agora foi a vez de Lewis Hamilton, e o novo regulamento da Fórmula 1 segue sem agradar aos grandes nomes dos esportes a motor. Nesta sexta-feira (20/3), inglês considerou 'vergonhosas' as mudanças realizadas pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo), que apontou o número de vitórias como principal critério para definir o campeão da categoria e estabeleceu um teto orçamentário de 30 milhões de libras.
"Acho que é uma vergonha o que está acontecendo na Fórmula 1", disse o representante da McLaren em sua primeira declaração desde que as novas regras foram anunciadas, na última terça (17/3). "É difícil acreditar que essas decisões recentes melhorarão as coisas para o público in loco e os telespectadores, que deveriam ser sempre a nossa prioridade. Agora acho que teremos de esperar e ver".
Aumentando as críticas, Hamilton descartou a possibilidade de o novo sistema para definir o vencedor do Mundial mudar o modo como os pilotos encararão as provas. "Não importa qual é a pontuação, sei que todos os pilotos da Fórmula 1 correrão como sempre, com o coração", filosofou.
Para fechar, o inglês ainda lamentou que, justamente quando as equipes da categoria estão unidas de forma inédita por meio da Fota (Associação de Times da F-1), a FIA e a FOM (empresa detentora dos direitos comerciais que é comandada por Bernie Ecclestone) venha a bater de frente com a entidade recém-criada.
"Pela primeira vez nos últimos anos nós temos pilotos, patrocinadores e fãs trabalhando juntos pelo bem do nosso esporte - agora nós precisamos simplesmente que os órgãos poderosos nos ouçam e nos ajudem. A Fórmula 1 é o topo do automobilismo e é isso que amamos; deveríamos nos unir para manter esse cenário", concluiu.