O empate do último domingo, em 0 x 0 contra o Tupi, no Campeonato Mineiro, ainda é assunto no Cruzeiro. O meia Wagner, admite que ainda ficou ressentido com as vaias da torcida. Ainda assim, o jogador não se deixa abalar e busca explicar o que aconteceu com seu futebol na partida.
"De certa forma, fiquei chateado, porque nenhum jogador gosta de ser vaiado. Ainda não entendi o porquê", reclamou. "Posso não ter jogado muito bem aquela partida, mas vim de uma viagem muito cansativa, de um jogo desgastante que tivemos fora", justificou o camisa 10.
A temporada 2009 tem sido um pouco apagada para o meia. O meia ainda não marcou nenhum gol e não está entre os destaques em campo. Ramires, por exemplo, já foi às redes sete vezes e vem sendo bem mais decisivo. Contudo, Wagner não se incomoda e sabe que só há cobrança sobre ele porque há expectativa.
"A gente entende a paixão do torcedor, que quer sempre ver o jogador atuando bem. Mas quando cobram, é porque esse jogador tem potencial, por isso eu vou fazer o meu melhor durante a semana para dar alegria ao torcedor, contra o América", prometeu.
Por fim, Wagner utilizou uma lógica no mínimo tortuosa para pleitear espaço na seleção brasileira. "Se eu fosse o treinador, eu me convocaria sim. Quando eu fui para a seleção (em 2006), eu estava brigando para ser artilheiro do Campeonato Brasileiro, muitos clubes da Europa estavam me querendo, eu acabei sendo convocado, mas não joguei. Então hoje, que eu não estou no auge da minha carreira, talvez eu estaria melhor e teria mais oportunidade de jogar e mostrar meu futebol", disse.