Embora seja assunto recorrente na Cidade do Galo, a dupla de ataque do Atlético-MG não sai de cartaz. Éder Luís e Diego Tardelli atravessam boa fase e, mesmo jogando juntos há pouco tempo, já parecem ter encontrado o entrosamento. O resultado são gols, muitos gols. Juntos, eles já marcaram 21 vezes em 2009.
O técnico Emerson Leão não se cansa de elogiar os dois. Para ele, o principal destaque é mesmo Diego Tardelli, autor de 14 gols na temporada. O comandante alvinegro, inclusive, já utilizou a palavra "craque" para definir seu camisa 9 anteriormente. Na entrevista coletiva desta terça-feira, mais apoio ao jogador.
"O Tardelli, quando ele recebe, eu diria, não só orientação, mas simplesmente confiança de quem o dirige, ele se sente bem. Em todas as vezes que trabalhou comigo, ele trabalhou para ser titular. Todas as vezes em que eu tentei contratá-lo foi para solucionar problemas da equipe em que eu estava", conta Leão, que havia trabalhado com o atacante no São Paulo.
Éder Luís, conhecido do treinador desde 2007, quando se destacou no Atlético-MG, também recebe elogios, porém mais contidos. "Eu não diria que o Éder é o novo Tardelli, mas o Éder é um menino também que eu dedico uma atenção especial a ele, um diálogo especial a ele em relação ao futebol, não com vida particular", diz o técnico.
Quanto aos jovens Kléber e Chiquinho, que vêm sendo lançados, Leão diz apenas que é preciso utilizar as categorias de base em qualquer trabalho a ser feito no Brasil hoje. "Quem não tiver a audácia e a coragem de lançar jovens só terá problemas no futuro. Nenhum clube hoje tem condições financeiras de ficar repondo toda hora", acredita.
De toda forma, o argumento do comandante alvinegro é de que a boa fase facilita o trabalho e a tendência é o Galo crescer ainda mais. "Quando uma pessoa se sente bem, fica muito mais legal. As coisas fluem, a cumplicidade aumenta", comemora o treinador.