O procurador Antonio Carlos Meccia pretende observar com extremo critério os acontecimentos do clássico entre Palmeiras e Corinthians. Do lado do Verdão, o técnico Vanderlei Luxemburgo deve ser alvo de denúncia por ofensas ao árbitro Cléber Wellington Abade. No Timão, uma notícia boa e outra preocupante.
Meccia informa que inicialmente o atacante Ronaldo, autor do empate nos acréscimos, não tem motivos para sofrer qualquer tipo de punição pela comemoração explosiva em Presidente Prudente. A torcida corintiana subiu no alambrado do estádio Prudentão para acompanhar o ídolo e quase proporcionou um acidente grave.
"Que culpa o Ronaldo teve por romper o alambrado?", indagou Antônio Carlos Meccia, em entrevista nesta segunda-feira. "Por enquanto, vejo como um acidente de trabalho", emendou.
Após o fim do clássico, Ronaldo viu as consequências de seu ato e pediu desculpas pelo desabamento do alambrado. Segundo o Fenômeno, foi impossível segurar a emoção pelo primeiro gol no clube de Parque São Jorge.
Em contrapartida, outro corintiano, o zagueiro Chicão, corre o risco de sofrer um gancho baseado nas imagens da televisão. Meccia quer olhar uma disputa de bola em que o defensor acerta com o cotovelo o rosto do volante Sandro Silva, ainda na etapa inicial.
No ano passado, Chicão já sofreu uma pena pesada na Série B do Campeonato Brasileiro por agressão. Em partida contra o São Caetano, em Campinas, ele pisou no rosto do atacante Luan.
No primeiro julgamento, Chicão amargou uma suspensão de 120 dias. Contudo, o Timão recorreu e o camisa três retornou ao time titular após três rodadas de ausência na Série B.