Autor do gol que garantiu a volta do Santos ao G-4 do Campeonato Paulista, domingo, na vitória por 1 x 0 sobre o São Paulo, no clássico da Vila Belmiro, o meio-campista Molina passará uma segunda-feira tensa.
Apesar de estar de folga junto com o elenco alvinegro, o colombiano não conseguirá desfrutar seus momentos de descanso com total tranquilidade. O motivo: seu nome está na pauta do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Paulista de Futebol.
Expulso de campo na derrota por 1 a 0 diante do Marília, dia 12 de fevereiro, no jogo que resultou na demissão do técnico Márcio Fernandes e ficou marcado pela briga nos vestiários entre Fabiano Eller e Fábio Costa, o jogador foi denunciado e incluso no artigo 253 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (agressão física).
Se for punido pelo Tribunal da FPF, Molina poderá desfalcar o Peixe por um período que varia entre 60 a 540 dias. Novamente em boa fase após ser pouco aproveitado pelo antecessor de Vágner Mancini, o colombiano está preocupado com essa possibilidade.
"O julgamento vem em um momento muito ruim. Há duas semanas, eu ficava mais no banco e era pouco aproveitado, então ficaria tranquilo se pegasse suspensão, mas agora estou com uma sequência boa e a punição será muito ruim", admitiu.
Ciente de que toda defesa é válida antes de sentar no banco dos réus, Molina aproveitou para mandar seu recado e divulgar sua 'ficha limpa' para os auditores do TJD. "Espero que a punição não seja muito forte, pois nunca fui um jogador violento. Nunca peguei suspensão nem por cartões amarelos e minha intenção no lance não era acertar o jogador. Não foi por maldade", concluiu.