Após ter apostado todas as suas fichas de disputar a temporada 2009 da Fórmula 1 pela Honda, Lucas di Grassi reconhece um certo arrependimento. Agora que ficou sem vaga como piloto de testes e acabou retornando à GP2, o brasileiro diz que talvez a melhor opção fosse uma renovação de contrato com a Renault.
Em entrevista à Jovem Pan neste sábado, Di Grassi não negou que, caso soubesse que a montadora japonesa estava em situação econômica instável, teria agido de forma diferente - acabou deixando a equipe comandada por Flavio Briatore e partiu com tudo em busca do sonho, frustrado, de integrar a elite do automobilismo mundial.
"Se eu soubesse que a Honda não iria para frente, eu teria renovado com a Renault", disse o piloto, relembrando a situação vivida em meados de 2008. "O pessoal da Renault estava satisfeito comigo, mas quando vi que não tinha chances de ascensão fui buscar outra oportunidade", emendou ele, que admitiu ter sido 'pego de surpresa' com o fim das atividades dos orientais.
"Entretanto, depois de bons testes a Honda acabou fechando e eu fiquei meio sem ter o que fazer. A Toro Rosso, que seria a outra opção, precisava de patrocínios, e u nunca tive um patrocinador brasileiro forte", continuou Di Grassi, que resolveu iniciar seu terceiro campeonato na GP2, agora pela Racing Engineering, atual campeã da categoria.