Titular do meio-campo da seleção italiana na conquista da Copa do Mundo de 2006, Genaro Gattuso criou polêmica ao afirmar, quarta-feira, que o valorizado atacante Amauri, da Juventus, não faz falta à equipe Azzurra.
Irritado com a demora do goleador da Vecchia Signora (cobiçado pelos técnicos Dunga e Marcelo Lippi), em definir se quer defender a seleção italiana ou a brasileira, o meia do Milan afirmou que "a Itália não é o Azerbaijão ou a Finlândia para ficar aguardando um jogador".
Nesta quinta, com poucas palavras, Amauri procurou se esquivar da polêmica com o meio-campista do Milan e focou seu discurso somente na preparação da Vecchia Signora para se recuperar da derrota para o Chelsea, na Copa dos Campeões, e obter a vaga para as quartas-de-final da competição europeia.
"Não me importa nada do que ele diz", resumiu, curto e grosso, emendando, na sequência, sua opinião sobre o comportamento da Juve na partida de quarta e a expectativa para o jogo da volta, dia 10 de março.
"Jogamos bem no primeiro tempo e, no segundo, corremos e criamos oportunidades. Acredito que se repetirmos isso em Turim teremos muitas chances de nos classificar. Mostraremos muito mais vontade e, quando tivermos oportunidade, iremos convertê-las", concluiu.