Do céu ao inferno em alguns dias. Assim é que se pode descrever o Manchester City depois da negativa de Kaká em assinar com o clube e do abandono do atacante Robinho da concentração do time nesta terça-feira em Tenerife, na Espanha. Com estas duas ;bombas;, a diretoria do City convocou uma reunião de emergência com todos os dirigentes para discutir o atual momento.
Garry Cook, diretor-executivo do clube inglês, chamou os seus comandados discutir o quanto o fracasso das negociações com Kaká pode manchar a imagem do time e o que fazer com Robinho.
Às voltas em polêmicas no City desde que chegou no meio do ano passado, o ex-santista teve atrito até com os companheiros de time, que o acusam de só jogar quando e quer e, para tanto, fingir contusões. O ;sumiço; de Robinho veio em um mau momento e alguma medida punitiva deverá ser tomada.
A intenção do Manchester City de montar um time recheado de estrelas com os petrodólares dos sheiks árabes está mais difícil do que se imaginava. Os grandes jogadores da atualidade não querem vestir a camisa azul, mesmo com a liberação de seus clubes, por causa da falta de tradição do City e das fracas exibições do time no Campeonato Inglês.