Candidato da oposição à presidência do Palmeiras, Roberto Frizzo afirmou que o técnico Vanderlei Luxemburgo não é seu favorito para comandar a equipe. O dirigente concorrerá ao cargo com o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, apoiado pela situação, na eleição marcada para a próxima segunda-feira, dia 26.
Para Frizzo, Luxemburgo representa um custo muito alto para os cofres do Palmeiras. "Temos um furo mensal na folha de cerca de R$ 2 milhões por mês. Até quando vamos aguentar segurar eu não sei", explicou o candidato. "Em função dos resultados, 100 pode ser caro se você não ganhar nada, ao passo em que 1000 pode ser pouco se tivermos conquistas. É de títulos que precisamos."
O candidato ainda contou que ficou incomodado com as declarações de Luxemburgo, que disse que a meta do clube para 2009 é o Brasileirão. "A camisa do Palmeiras tem sempre que entrar em campo para ser campeão daquela competição que disputar. Temos o Paulistão e a Libertadores pelo caminho. Essa frase dele dá a entender que o clube fez descarte.
Ainda assim, o candidato aproveita para disparar contra a atual diretoria - da qual fez parte no primeiro mandato do presidente Affonso Della Monica, em 2006, como diretor administrativo. "Claro que a responsabilidade não é apenas do Luxemburgo. Temos um time que, como todos sabem, precisa de reforços, então o Luxemburgo não pode ser o único crucificado.
Se Luxemburgo não tem o perfil desejado, Frizzo disse que admira um treinador nos moldes de Muricy Ramalho. "Gosto do técnico do vizinho [o São Paulo, que tem o CT colado com o Palmeiras, na Barra Funda]. Aprecio o treinador estilo treinador, que coloca agasalho, vai para campo e tal. Mas cada um tem o seu jeito.
Frizzo, aliado do ex-presidente Mustafá Contursi, disse que ainda não teve nenhuma conversa com Luxemburgo e que só vai procurar o treinador se for eleito presidente do Palmeiras. "Temos uma boa possibilidade de ganhar, mas quero apenas ter um papo se realmente for eleito. Não há o porquê de procurá-lo agora. Nós da oposição não queremos prejudicar o time", jura