Sem conseguir a contratação de um nome de peso para a lateral-direita, o Santos estuda a possibilidade de uma solução ;caseira; para o problema. Trata-se do jovem ala Bruno, de 19 anos, que estava na equipe de Juniores do Peixe e que deve ser uma das caras novas do elenco alvinegro na reapresentação marcada para esta quarta-feira, no CT Rei Pelé.
O próprio diretor de futebol santista, Adilson Durante Filho, reconhece que em meio as dificuldades existentes no mercado, Bruno pode aparecer como uma solução. %u02DDCom a contratação do Luizinho e a ascensão do Bruno, que é um bom valor vindo das nossas categorias de base, tenho certeza de que agora temos duas boas opções para o setor%u02DD, disse o dirigente. "Mas vamos continuar analisando o mercado e se aparecer alguma situação interessante, podemos fechar negócio", destacou.
Para ocupar a vaga deixada pelo volante Wendel, que foi o dono da posição no ano passado, durante a disputa do Campeonato Brasileiro, o time da Vila Belmiro já tentou vários nomes. Vitor, do Goiás, Jancarlos, que estava no São Paulo e fechou com o Cruzeiro, Élder Granja, que defendeu o Palmeiras em 2008 e negocia a sua transferência para a Europa, foram alguns deles. Sem contar que o grupo Sondas ; parceiro do clube ; cogitou até fazer uma proposta de empréstimo por Cicinho, ex-São Paulo e atualmente na Roma, da Itália.
Destes laterais citados, o mais bem cotado entre os santistas ainda é Vitor. No entanto, a relutância do Goiás, sua equipe, em ceder o ala vem sendo o maior obstáculo para a concretização do negócio. "Esta é uma negociação complicada. Está muito difícil, porque o Goiás não quer ceder o jogador de jeito algum. Estamos estudando outras possibilidades para facilitar os entendimentos, mas até agora, não houve nenhuma evolução", contou o gerente de futebol do Santos, Ocimar Bolicenho.
Outro nome que havia sido cogitado para preencher a lateral-direita era o do volante/ala Carlos Alberto, que estava no Corinthians. Porém, o Peixe nega ter tentado a contratação do atleta, que acertou a sua ida para o Atlético-MG. "Estamos atrás de um lateral-direito, só que o Carlos Alberto nunca esteve entre esses nomes. Sempre procuramos um jogador que seja originário da posição e ele não é. Por isso, aqui nunca cogitamos trazê-lo", concluiu o diretor de futebol alvinegro, Adilson Durante Filho.