Jornal Correio Braziliense

Superesportes

Caldeira culpa 'invasão' queniana por mau desempenho brasileiro

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Adepto do pedido dos atletas brasileiros para restringirem o número de quenianos em disputas realizadas no Brasil, Franck Caldeira acredita que o grande número de corredores do país africano, de certa forma, contribuiu para o mau desempenho dos brasileiros na São Silvestre de 2008. Na prova masculina, o melhor brasileiro foi Raimundo Nonato Souza Aguiar, sétimo colocado, enquanto três quenianos estiveram no pódio, inclusive o vencedor, James Kipsang. "Os brasileiros deixaram a desejar. A São Silvestre é complicada e estava forte com esta lotação de quenianos. Isso amedronta os brasileiros e o psicológico vai lá embaixo", apontou Caldeira, que abandonou a São Silvestre de 2008 no quilômetro 10 em virtude de dores abdominais. Franck Caldeira é um dos atletas brasileiros que entraram com pedido na Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para restringir o número de corredores quenianos em provas brasileiras. Futuro: Após um 2008 difícil, com o abandono da maratona das Olimpíadas de Pequim e na São Silvestre, Franck Caldeira já sabe o que fará em 2009: deixará de lado as maratonas e se dedicará às provas rápidas, como a São Silvestre. "Este ano vou deixar de lado as maratonas e focar mais nas provas rápidas para tentar chegar bem na São Silvestre", apontou Caldeira, que venceu a prova paulistana em 2006 e espera repetir o feito. "É maravilhoso cruzar a linha de chegada e saber que você é um dos melhores do mundo. Tenho 25 anos e ainda posso fazer história", garantiu o atleta.