Com a experiência de quem guiou para a Ferrari durante quatro anos na Fórmula 1, Eddie Irvine não vê problemas em falar sobre a atual situação da equipe. Contundente, o ex-piloto irlandês assegura que demitiria Kimi Raikkonen ou cortaria radicalmente seus rendimentos caso o finlandês continue sendo superado por Felipe Massa.
Contratado para ser o principal representante da Ferrari em 2007, Raikkonen até cumpriu muito bem o seu papel em seu ano de estréia, sagrando-se campeão mundial. Entretanto, o europeu teve de lidar com a ascensão de Massa no campeonato recém-encerrado, no qual o brasileiro marcou 22 pontos a mais que o companheiro.
Conhecedor do mundo competitivo da Fórmula 1, Irvine acredita que a escuderia italiana deveria cobrar uma reação imediata de Raikkonen. "Se você é o homem mais bem pago tem de ser o melhor. Ele não está fazendo o seu trabalho, simplesmente isso", afirmou o irlandês à emissora de televisão da Grã-Bretanha Virgin Media.
Fiel escudeiro de Michael Schumacher em Maranello entre 1996 e 1999, o ex-piloto assegura que só existe um futuro plausível para o finlandês caso os resultados continuem como o deste ano: a demissão. "Se ele não bater Massa no ano que vem eu o despediria ou reduziria o salário dele sensivelmente. No esporte, se você rende ganhará bem e se você não corresponder, estará fora."