Bruxelas (Bélgica) - Mais uma vez, uma grande competição do futebol mundial pode ser sediada em dois países. Depois da Copa do Mundo de 2002 (Coréia do Sul e Japão) e das edições de 2000 (Holanda e Bélgica), 2008 (Áustria e Suíça) e 2012 (anunciada para Polônia e Ucrânia) da Eurocopa, é o Mundial de 2018 que pode ser dividido entre duas sedes.
A competição irá acontece novamente na Europa, depois de passar por África do Sul e Brasil. Nesta segunda-feira, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, admitiu ter sido comunicado do interesse de Portugal e Espanha em hospedar o torneio. E afirmou que não teria problemas em conceder o direito aos países ibéricos.
;Tenho ouvido falar sobre essa possibilidade, e estou certo de que seria uma candidatura muito forte;, afirmou Blatter, segundo a Agência Lusa, durante reunião do Parlamento Europeu em Bruxelas para discussão do futebol profissional.
O dirigente afirmou ter recebido apenas uma proposta de candidatura ; mais uma vez, holandeses e belgas. Mesmo assim, a Fifa espera ser comunicada do interesse oficial de outros países pela Copa do Mundo de 2018, como Inglaterra, Rússia, México, Estados Unidos, China, Japão, Catar e Austrália.
Entretanto, a oferta extra-oficial de Portugal e Espanha parece ser vista com bons olhos por Sepp Blatter. ;Definitivamente, se me perguntarem se é uma candidatura forte, digo que sim, que é uma candidatura forte;, reconheceu.
Os portugueses, entretanto, têm se mostrado arredios quanto à proposta. Segundo o presidente Aníbal Cavaco Silva, o país tem ;outras prioridades; no momento. Mas para Laurentino Dias, secretário de Estado da Juventude e do Desporto, a candidatura conjunta não seria uma proposta das mais inviáveis.
;Continuo defendendo que Portugal não tem dimensão para receber por si só um evento desta envergadura. Mas com a Espanha, temos a possibilidade de criar uma candidatura muito forte. Há condições e estou convicto de que vale a pena;, afirmou Laurentino, em maio.