Jornal Correio Braziliense

Superesportes

Invicto em casa contra peruanos, Palmeiras aceita favoritismo

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Com a necessidade de vencer o Sport Áncash nesta quarta-feira para seguir na Copa Sul-americana, o Palmeiras conta com um retrospecto amplamente favorável diante de equipes peruanas, principalmente jogando em casa. A equipe nunca perdeu para times daquele país no Palestra Itália. O estádio já sediou duas partidas contra clubes de Lima, ambas com vitórias convincentes dos donos da casa pela Libertadores. Em 1979, com dois gols de Baroninho, um de Pedro Rocha e outro de Rosemiro, o Verdão goleou o Alianza Lima por 4 x 0. Em 2001, as redes balançadas por Fábio Júnior, Lopes e Galeano resultaram nos 3 x 0 sobre o Sport Boys. No Brasil, os alviverdes também enfrentaram peruanos em duas oportunidades no Pacaembu pela Libertadores, ambas contra o Universitário. Em 1971, os paulistas triunfaram por 3 x 0 diante do Universitário (gols de César, Ademir e Leivinha), mas perderam por 2 x 1 oito anos depois ; Marinho Peres fez o único gol mandante naquele dia. Na história geral dos confrontos, a vantagem palmeirense é ainda maior. Em 32 partidas, 26 delas ocorridas no Peru e outras duas no Chile, são 22 vitórias brasileiras, quatro empates e seis derrotas, com 79 gols a favor do time hoje comandado por Vanderlei Luxemburgo e 35 contra. Diante deste retrospecto e da situação atual dos times ; enquanto o Verdão lidera o Brasileiro, o Áncash é o sétimo no Torneio Clausura do Peruano ;, todos no Palestra Itália aceitam o favoritismo para o duelo desta quarta-feira, mesmo jogando com o time reserva. ;É inevitável falar que somos favoritos. O Palmeiras é um grande clube e o Áncash não tem tanta tradição. Seria uma grande decepção não vencermos, os jogadores estão conscientes disso;, admite Denílson, acompanhado por um Martinez mais cauteloso. ;Para este jogo nós somos favoritos, mas nunca poderia dizer que vamos ganhar de goleada. Todo mundo viu que o jogo no Peru não foi fácil;, lembra o camisa 11, titular no empate sem gols na ida, em Lima, e que deve ficar no banco no Parque Antártica.