Jornal Correio Braziliense

Superesportes

Liga dos Campeões da largada com menos pompa

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Em pouco mais de um ano e meio como presidente da entidade que rege o futebol na Europa, Michel Platini já colhe frutos de seu projeto de fortalecer a Copa da Uefa. O francês assumiu a Uefa prometendo valorizar a competição sempre vista com desprezo pelos grandes clubes e, em contrapartida, terá nesta temporada uma Copa dos Campeões recheada de equipes com pouca ou nenhuma tradição no futebol. A promessa de limitar as vagas de países como Itália, Inglaterra, Espanha e Alemanha no principal torneio continental do mundo já tinha dado resultado em 2007/08, quando o Bayern de Munique ficou relegado à Uefa e caiu nas semifinais. Desta vez, o todo-poderoso Milan, campeão da Champions em sete oportunidades, a última delas em 2007, fica fora da competição ao lado de outros que já se consagraram com o maior título da Europa, como Ajax, Benfica, Aston Villa, Feyenoord, Borussia Dortmund e Hamburgo. Enquanto times com nome forte se digladiam para ficar com a taça que ficou nas mãos do Zenit em maio, desconhecidos como CFR Cluj, da Romênia; Basel, da Suíça; Aalborg, da Dinamarca; e até BATE Barisov, da Bielo-Rússia, e Anothosis, do Chipre. Brasileiros Mais do que em relação a seus participantes, a Copa dos Campeões tem perdido em nível, teoricamente, também na presença dos astros brasileiros. Nenhum dos atletas verde-amarelo que já foi eleito o melhor do mundo e ainda está em atividade disputará a competição ; Kaká fica no Milan para a Copa da Uefa, agora ao lado de Ronaldinho Gaúcho, e Rivaldo foi para o Uzbequistão. Até mesmo Robinho, sempre cotado para o prêmio, trocou o Real Madrid e a Copa dos Campeões pelo Manchester City na Uefa. O nome mais chamativo é de Diego, ainda maestro do Werder Bremen, acompanhado por Adriano e Mancini, na Inter de Milão; Daniel Alves, no Barcelona; Anderson, no Machester United; Juninho, no Lyon; e Alex, no Fenerbahce. Retornos A bicampeã Juventus de Turim marca sua volta depois de passar até pela segunda divisão nacional nos últimos anos. Da Itália, também aparece a Fiorentina, algoz do Milan para ficar com uma das quatro vagas do país. Da Espanha, o Real finalmente poderá se deparar com seu rival municipal, o Atlético, que desbancou o emergente Sevilla.