O título da Copa dos Campeões é uma verdadeira obsessão do Chelsea desde que o magnata Roman Abramovich assumiu o controle do clube. Depois de falhar durante a ;Era José Mourinho; e chegar muito perto do título na última edição, sob o comando do israelense Avram Grant, quando perdeu nos pênaltis a decisão contra o Manchester United, os londrinos iniciam novamente a busca pela glória continental agora com Luiz Felipe Scolari no banco.
O primeiro desafio do time do brasileiro, atual líder do Campeonato Inglês, será nesta terça-feira (16/09), diante do Bordeaux, em casa, pela primeira rodada do grupo 1 da Champions. Prestes a disputar a competição de clubes mais importantes da Europa pela primeira vez, Felipão compara a Copa dos Campeões com a Libertadores da América, onde já trabalhou em cinco edições, conquistando o título em 1995, com o Grêmio, e em 1999, com o Palmeiras.
;É uma competição idêntica a Libertadores, e com muitas equipes de qualidade. Com uma potencialidade de clubes maior que a competição sul-americana, e com maiores dificuldades para chegar a final;, analisou, ressaltando que o torneio europeu apresenta muito mais candidatos ao título que o sul-americano.
;Aqui nós temos sete ou oito países com equipes de grandes chances de chegar à final. Na Libertadores, nós temos dois a três países no máximo que chegam nas finais. E aqui na Europa não, já tem mais dificuldades das equipes. Não tem um ou dois países que são grandes vencedores, e sim, uma diversidade que ganha a Copa dos Campeões;, completou.
O fato de estrear em Stamford Bridge não anima Scolari, que considera que o fator campo só pesará nos mata-matas. ;Só pesa depois dessa primeira fase, porque nos jogos eliminatórios uma equipe joga a primeira fora e o segundo em casa. O time pode jogar 120 minutos, e tem a pressão de não sofrer gols. Em princípio, pela equivalência das equipes, não influência muito não;, opinou.
Quanto à arbitragem, o técnico brasileiro acredita que não existe diferença entre a Copa dos Campeões e a Libertadores. ;A arbitragem é normal e de boa qualidade no mundo todo. Alguns países com uma linha diferente na hora de apitar os jogos, permitem algumas coisas mais no contato com os jogadores, outros não. Mas a arbitragem eu acho muito idêntica e com boa qualidade;, concluiu Felipão.