A ex-velocista olímpica Marion Jones foi libertada nesta sexta-feira após cumprir seis meses de detenção em uma prisão federal nos Estados Unidos. Jones foi condenada por haver mentido à Justiça sobre o uso de substâncias proibidas. A ex-atleta de 32 anos estava em uma unidade de segurança mínima, em San Antonio. Responsável pela conquista de cinco medalhas, três de ouro, nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000, no último mês de outubro a atleta admitiu ter mentido em interrogatório a agentes federais, que investigavam dois esquemas ilegais. Um de fornecimento de esteróides anabolizantes a atletas profissionais e outro de fraude ao sistema financeiro em 2003.
Depois de negar inúmeras vezes, Jones admitiu que havia começado a usar o esteróide tetrahidrogestinona (THG) em 1999, mantendo sua utilização até 2001. Ela também reconheceu ter conhecimento do envolvimento de seu ex-marido, Tim Montgomery, no esquema fraudulento com cheques. Considerada culpada, a atleta perdeu as cinco medalhas conquistadas na Austrália. Montgomery também foi condenado pela participação na fraude bancária.