Xangai (China) - Depois que o Khimki Moscow, da Rússia, bancou um contrato milionário para tirar o argentino Carlos Delfino do Toronto Raptors, a força que pode ter o basquete europeu vem esquentando os bastidores da NBA. E mais um atleta de peso a comentar o assunto foi Kobe Bryant, que surpreendeu ao afirmar que deixaria os Estados Unidos caso recebesse uma proposta de US$ 40 milhões (R$ 62 mi) anuais.
Em julho passado, o ala-armador Delfino balançou a NBA ao desistir de esperar um bom contrato na liga norte-americana e se transferir para o Leste Europeu para receber US$ 30 milhões (R$ 47 mi) por três anos de contrato, valor quase três vezes superior ao que lhe foi oferecido pelo Detroit Pistons e que chegou à casa dos rendimentos da estrela argentina do San Antonio Spurs, Manu Ginóbili.
Nesse contexto, apareceu com força a idéia de que o basquete do Velho Continente possa brigar de igual para igual com o dos EUA pelos grandes jogadores. Questionado sobre o assunto em conferência de imprensa após ajudar sua equipe a bater a seleção russa em amistoso preparatório para os Jogos Olímpicos de Pequim, Kobe preferiu não descartar a possibilidade de deixar o glamour de Los Angeles.
;É certo que eu poderia sair;, afirmou o astro dos Lakers com um sorriso no rosto, deixando em dúvida a veracidade das suas palavras. ;Por acaso vocês (referindo-se aos jornalistas presentes) são donos de alguma equipe russa? Estão prontos a me conceder um contrato de muitos anos de 40 milhões de dólares por temporada?;.