Apesar de o site do Werder Bremen publicar uma declaração de Diego aceitando o veto do clube a sua participação nas Olimpíadas, o jogador informou que ainda acredita que pode mudar a cabeça dos diretores alemães para defender a seleção brasileira na China. E quer usar a exigência da Fifa de liberar jogadores com até 23 anos.
"Quero muito defender o Brasil nas Olimpíadas de Pequim e disse isso aos diretores do Werder Bremen, pois este é um dos meus sonhos na carreira. Eles colocaram o pensamento deles, mas creio que tudo ficará bem, até porque a FIFA informou que os jogadores com idade devem ser liberados para jogar por suas seleções, informação que a CBF já tem conhecimento", discursou o jogador, que completou 23 anos em fevereiro.
Mais cauteloso do que antes da viagem do meia à Alemanha, quando garantiu que seu filho estaria no time do Dunga por um acordo firmado na assinatura de contrato com o Werder Bremen, o pai e empresário de Diego, Djair da Cunha, agora assegura que o veto da equipe ainda não é definitivo.
;Não tem nada definido, por enquanto; vamos tratar desse assunto durante uma reunião com os representantes do Werder Bremen. A expectativa é mostrar aos diretores e ao treinador, que disputar as Olimpíadas sempre foi um dos objetivos do Diego;, disse Djair, que teve de adiar o encontro com os dirigentes europeus pelo falecimento de seu pai nesta segunda-feira.
Enquanto não carimba seu passaporte para jogar na Ásia em agosto com o time canarinho na busca pelo inédito ouro olímpico, Diego promete trabalhar fisicamente com o restante do elenco do Werder normalmente.
"A temporada será forte e acirrada. Temos que trabalhar forte nesta pré-temporada, já que nossa meta é iniciar o Alemão com força total, não perdendo pontos, como no passado. Este trabalho é importante porque nos dá base para suportar o ritmo forte, já que teremos, além da Bundesliga, a Copa dos Campeões", comentou.