As festas programadas pelo Fluminense para a comemoração da conquista do título da Taça Libertadores não saíram do papel. Apesar de a diretoria negar, um local nobre da Zona Sul da cidade estava reservado para receber os jogadores, membros da comissão técnica e da diretoria e alguns torcedores mais ilustres. Além disso, a sede seria aberta para os torcedores comuns fazerem a festa. Um telão foi montado no Sambódromo, mas o público que compareceu ao local para assistir ao encontro foi muito menor do que o esperado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, que também fez a segurança das Laranjeiras ao longo da noite para evitar protestos.
Vários bares da cidade ficaram lotados na noite de quarta-feira com torcedores do Fluminense, e de clubes rivais que foram ;secar;, acompanhando o jogo. Apesar disso nenhuma confusão foi registrada. Na Tijuca, Zona Norte da cidade, boa parte dos bares contava com flamenguistas, que chegaram a levar cartazes com os seguintes dizeres: LDU (Liga do Urubu).
Morte:
A nota triste da noite foi a morte de um torcedor do Fluminense, identificado pelo nome de Edberg, de 68 anos, que sofreu um enfarte quando estava caminhando para entrar no estádio por uma das rampas de acesso. Edberg, que seria militar reformado, foi socorrido e levado para o Hospital Souza Aguiar, no centro da cidade, onde já chegou morto.