O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nesta sexta-feira que vai viajar para a China para participar da abertura da Olimpíada de Pequim no dia 8 de agosto de 2008. Em conversa com o ministro Orlando Silva (Esportes) e o bicampeão mundial Emerson Fittipaldi, Lula comunicou sua decisão. A idéia é utilizar a viagem para divulgar a campanha para que o Rio seja a sede da Olimpíada de 2016.
O ministro negou que a participação de Lula na abertura dos jogos possa ser interpretada como uma posição política, uma vez que alguns chefes de Estado estrangeiros defendem um boicote aos jogos em decorrência dos embates entre China e Tibete. Ao ser questionado sobre a questão, na última quarta-feira, Orlando Silva disse que a mistura de esporte e política é uma má mistura. "Não há espaço para boicote. Houve boicote às olimpíadas de Moscou e Los Angeles e foram páginas tristes da história".
Na última quarta-feira, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), esteve em Brasília e conversou com Lula. Na reunião, o presidente acertou que irá ao Rio no próximo dia 23 para assinar a liberação de R$ 80 milhões. Segundo Cabral, os recursos vão ser utilizados na campanha pela candidatura do Rio, que disputa a indicação de sede da Olimpíada de 2016 com Madri (Espanha), Tóquio (Japão) e Chicago (Estados Unidos). A escolha será no dia 2 de outubro.
Após reunião com Lula, o governador disse que o presidente pretende defender o nome do Rio como sede para os jogos em 2016 e buscar a colaboração dos demais países da América do Sul. Se o Rio for escolhido como sede, será a primeira vez que uma olimpíada ocorrerá no continente sul-americano. Propaganda Empenhado na campanha de divulgação do álcool como alternativa de combustível, Lula pediu nesta sexta-feira ao piloto Emerson Fittipaldi que teste o produto durante as competições.
O bicampeão afirmou que a idéia poderia ser colocada em prática durante as competições da categoria A 1. Por cerca de meia hora, Emerson se reuniu hoje com Lula. Sorridente, o presidente quis experimentar três bonés diferentes e mais um capacete. Só que na hora de colocar o capacete na cabeça, segundo interlocutores, Lula reclamou dizendo que a peça estava pequena para ele e que precisaria de uma maior.
Para atender ao apelo de Lula, Emerson cedeu o capacete que ele usa nas competições para ser experimentado. Foi quando o presidente posou para os fotógrafos. O piloto aproveitou para pedir reformas nos autódromos.