Jornal Correio Braziliense

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Palmeiras prevê pedreira na final contra a Ponte Preta

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Se para grande parte da torcida palmeirense a vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, domingo, no Palestra, já definiu o campeão paulista de 2008, para o técnico Wanderley Luxemburgo e seu jogador mais experiente, o capitão Marcos, a história não é bem assim. Escolados com algumas derrotas inesperadas do clube para times teoricamente mais fracos, como no Paulista de 1986, para a Inter de Limeira, ou na Copa do Brasil de 2002, para o Asa de Arapiraca (com Luxemburgo), o discurso foi baseado no respeito. ;Assisti ao jogo contra o Guaratinguetá. O Sérgio (Guedes, técnico) tem feito um trabalho brilhante, o Carlão (Carlos, treinador de goleiros), também. A Ponte vive um grande momento e será um adversário muito aguerrido, difícil de nós passarmos;, apostou Luxemburgo. O treinador considera bom o andar do planejamento traçado no início da temporada, mas acha que é cedo para afirmar que os investimentos da Traffic já deram o retorno esperado. ;Temos mais dois jogos. A equipe chegou e não pediu licença a ninguém, mas ainda faltam duas etapas a serem cumpridas;, reforçou. Para o goleiro Marcos, único do grupo que traz no currículo o título paulista de 1996, época na qual era reserva de Velloso, o Palmeiras fez por merecer a conquista da vaga, mas ainda não pode falar como campeão paulista. ;Assistimos ao jogo da Ponte contra o Guará e sabemos que será uma outra pedreira pela frente. Fazia tempo que o Palmeiras não chegava à final e sabemos da importância que isso tem para a torcida;. Adepto da paz, como fez ao tomar ciência da briga entre os dirigentes na véspera do clássico, o camisa 12 fez um apelo aos cartolas antes da final. ;Peço para os diretores não fazerem muita polêmica, pois, depois, é o jogador que sofre com a pressão dentro de campo. Nós nos preocupamos apenas em jogar futebol;.