As telefonistas (Las chicas del cable), uma das séries espanholas de maior sucesso da Netflix, está perto de chegar ao fim. Nesta sexta, serão divulgados os cincos episódios da primeira parte da quinta temporada da produção. A segunda parte deverá ser liberada ainda em 2020. Contudo, para tristeza dos fãs, está confirmado que esta será a última exibição da série.
A trama, marcada por drama, romance, ação e mistério, acompanha a história de quatro mulheres, de diferentes origens e contextos sociais, que são contratadas como telefonistas em uma moderna empresa de telecomunicações de Madri.
Na primeira parte da última temporada da série, as protagonistas tentam manter-se unidas em uma Espanha em guerra civil. De acordo com o trailer divulgado nas redes sociais, Lidia (Blanca Suárez), Marga (Nadia de Santiago), Carlota (Ana Fernández) e Óscar (Ana Polvorosa) estão prestes a descobrir o que o destino reserva para todas.
Embora a quarta temporada termine com um acontecimento triste e marcante para as amigas e elas separadas, Lídia, como narradora, anuncia que, anos mais tarde, a filha de Ángeles seria a responsável por reuni-las. “Nunca imaginamos que uma de nós pudesse ter um fim tão terrível (…) Todas nós escapamos, a polícia não nos encontrou, então começamos uma nova vida, longe uma da outra. Nós tivemos que olhar para frente, como Ángeles queria (…) Sabíamos que anos mais tarde, a sua filha nos reuniria novamente e teríamos que enfrentar a maior tragédia: a Guerra Civil.”.
Entre 1936 e 1939, pelo menos cinco anos após a despedida, Lídia retorna à Espanha em busca de Sofía, a filha de Ángeles que fugiu para lutar na guerra. Para enfrentar o novo desafio, ela recorre à força e à ajuda das amigas. Mais uma vez, apesar do destino ter marcado um final para as protagonistas, Lidia, Marga, Carlota e Óscar decidem como vão terminar a história. “Ser fiel ao outro, custe o que custar, até as últimas consequências”.
Apesar do contexto de época, da fotografia e do figurino, a série retrata temas da atualidade, como a bissexualidade, a violência doméstica, o aborto, a transexualidade e, principalmente, a desigualdade de gênero e raça.