Testes de QI mostram que as pessoas têm apresentado melhor desempenho de geração em geração, fenômeno intrigante conhecido por efeito Flynn, pesquisador que inspirou o termo por ter sido o primeiro a demonstrá-lo na década de 1980. Nosso QI tem mais chance de ser maior que dos nossos pais, enquanto o dos nossos filhos será maior que os nossos. Discute-se que os fatores mais implicados nesse incremento são o educacional e o nutritivo.
Porém, essa curva ascendente do século 20 entrou em queda nas últimas décadas. Estamos ficando menos inteligentes?
Alguns estudos vêm demonstrando redução no QI nos últimos anos em alguns países ocidentais, e as principais hipóteses levantadas pelos cientistas para explicar esse declínio são todas elas de fundo ambiental.
Qual a sua aposta?
; Redução da qualidade de ensino?
; Superexposição às mídias eletrônicas?
; Piora nos padrões de saúde e nutrição?
- Imigração?
- QI já não é um bom método para mensurar habilidades cognitivas, especialmente depois do advento da internet?
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* Dr. Ricardo Teixeira é neurologista e Diretor Clínico do Instituto do Cérebro de Brasília