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Chineses entram no novo ano com festa repleta de tradições e simbolismos

Apostando no vermelho para receber o novo ano, chineses (e também brasileiros) comemoram promessas de justiça e harmonia anunciadas pelo signo representado pelo animal mais querido entre os humanos

Alan Rios*, Ailim Cabral enviada especial
postado em 18/02/2018 07:00
Wang Po enfeita a porta da casa, para dar desejar felicidade aos amigos: boas energias
As ruas são tomadas por multidões em festa, que usam cores vibrantes e dançam ao som dos tambores. No centro da comemoração, fantasias dão um clima ainda mais especial e permitem que meros seres humanos dividam coreografias com dragões e leões, tudo acompanhado das explosões dos fogos de artifício. O que parece um cenário típico do fevereiro brasileiro, na verdade, ocorre muito longe daqui e com tradições e simbolismos bem diferentes: no outro lado do globo se celebra, agora, a passagem do ano 4.715 para o 4.716.
Diferentemente do nosso calendário, que comemora em 31 de dezembro o réveillon, na China, essa passagem não tem data fixa, porque segue uma cronologia própria, baseada nos movimentos da lua. Hoje, o povo chinês está no terceiro dia de festividades do novo ano, cumprindo tradições que fazem desse evento algo único. Conhecido como Festival da Primavera, o rito conta com uma semana de feriado oficial no país, mas dura até 15 dias, carregados de significados.
O motivo de tanta euforia vem dos primórdios da história. Como o país é tradicionalmente agrícola, o fim de ano representava não só o começo de um novo ciclo, mas, também, o agradecimento pelos resultados alcançados durante os meses, como explica Gilberto Vaz, fundador e coordenador do Xiang Long ; Grupo de Estudo da Cultura Chinesa de Brasília. ;Esse momento significa o real final do ano, quando os agricultores da antiguidade paravam de trabalhar e se juntavam para celebrar a colheita agrícola e a felicidade. Nesse período, as famílias se reúnem para compartilhar o momento juntas.;
Nesta virada para 4716, os chineses tomaram as ruas com fantasias de dragões e coreografias ritmadas para comemorar a entrada no Ano do Cão (ou do Cachorro). Na tradição daquele país do outro lado do mapa, um animal representa cada ano, entre 12 bichos escolhidos: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, cabra, macaco, galo, cachorro e porco. Diz a lenda que Buda convocou todos os animais para uma reunião e somente esses apareceram, sendo homenageados pelo líder religioso.
Para Gilberto, essa escolha pode ter sido feita deliberadamente, após muitas revisões. ;Eram os animais mais próximos dos antigos chineses. A metade deles era composta de animais domésticos, e a outra, de bichos amados pelos chineses. A ordem deles está baseada no princípio filosófico do Yin Yang, as duas energias opostas que se complementam;, detalha. A cada 12 anos se repete o animal do período, que representa no zodíaco características próprias e únicas que influenciam o ano, como a forte propensão às mudanças e preocupações sociais que traz o Cão.

Primeiro, a família

No Brasil desde 2010, Lulu Pan comemora a virada do ano no calendário chinês: festa em família, com roupas coloridas e comidas típicas de seu país
A vida de Lulu Pan Teixeira, 34 anos, mudou completamente, em 2008. Nas Olimpíadas em Pequim, onde ela morava, conheceu o marido, o fotógrafo brasileiro Pedro Rezende Pan Teixeira. O casal se apaixonou e, dois anos depois, Lulu se mudou com ele para o Brasil. Hoje, ela é professora de chinês e tenta preservar, no novo país, as tradições que aprendeu com os pais, na China.
No ano-novo não é diferente. Lulu conta que tudo começa em dezembro, com uma espécie de pré-comemoração. ;Tudo envolve comida. Então, começamos assim, testando receitas e já reunindo algumas pessoas, mas é uma coisa menor. Também já começamos a fazer as faxinas pela casa;, diz. A limpeza é o tradicional feng shui, praticado há mais de 4 mil anos pelos chineses para eliminar as energias negativas e manter os ambientes em harmonia com a natureza.
Lulu sempre passa a festa com o marido e o filho de 5 anos e costuma convidar amigos próximos. Antes de vir para o Brasil, ela passava a virada do ano com os pais, avós e tios. ;Eles que preparavam tudo, eu só ficava lá, junto, aprendendo e observando. Hoje, sou a mãe e passo os dias preparando tudo para minha família;, orgulha-se.
A professora gosta de fazer as receitas típicas, como o pastel chinês. A maior dificuldade de adaptação na cidade foi justamente montar o cardápio da Festa da Primavera. Foi difícil, no início, achar os ingredientes certos, mas, depois de muita pesquisa, ela encontrou nichos de comércio chinês. Lulu também comemora a passagem de ano ocidental em família e faz a contagem dos segundos assistindo à queima de fogos.
Lucas se veste de vermelho: cor para trazer sorteAs comemorações têm pontos em comum ; nas duas culturas, simbolizam renovação e estar com pessoas amadas. No entanto, uma diferença que chama a atenção da chinesa é que, no Brasil, as pessoas costumam passar a véspera com amigos e namorados. ;Lá na China, não importa. Você pega avião, trem, carro, volta para casa de qualquer maneira para passar a véspera de ano-novo com a família. Isso é um conceito muito forte para nós.;
Um dos maiores esforços de Lulu é transmitir esses valores para o pequeno Lucas. ;Na China, a família é o mais importante de tudo e, além de todas as tradições culturais, esse é um dos valores que quero que fique gravado para o meu filho.;

Fontes de inspiração

Yin e yang são forças que integram todos os fenômenos humanos e cósmicos e podem nos inspirar na busca do equilíbrio e de um novo rumo para o planeta, diz o teólogo Leonardo Boff, autor de Ética da vida: a nova centralidade. A figura que representa esses princípios, segundo ele, é a montanha. ;O lado norte, coberto pela sombra, é o yin, que se expressa pelas qualidades da anima, do feminino nos homens e nas mulheres: o cuidado, a ternura, a acolhida, a cooperação, a intuição, a sensibilidade.; Já o yang é a luminosidade do lado sul, explica Boff, ;e ganha corpo no animus, as qualidades masculinas no homem e na mulher, como o trabalho, a competição, o uso da força, a objetivação do mundo, a análise e a racionalidade discursiva e técnica;.

O defensor da justiça e da honra

;Os acordes marciais me convocaram/ Para ouvir suas aflições/ Para
acalmar sua dor/ Eu sou o defensor da Justiça/ Igualdade ; minha única
amiga/ Minha visão nunca é empanada pela covardia/ Minha alma nunca é
aprisionada/ Uma vida sem honra/ É uma vida em vão. Eu sou o Cão.;
Assim a escritora Theodora Lau, nascida em Shangai e moradora da Califórnia, apresenta o Ano do Cão no seu livro Manual do Horóscopo Chinês, já na 15; reedição. Na previsão oriental, o ano trará felicidade e discórdia ao mesmo tempo.
A brasiliense Juliana Lima, 29 anos, aposta na felicidade. Na China desde 2007, trabalhando como DJ, ela comemora a entrada no ano-novo oriental com expectativas de energias positivas e sorte. A esperança encontra eco nos prognósticos da cultura chinesa. Será um ano em que as questões controversas terão a oportunidade de ser ouvidas e mudanças não convencionais serão introduzidas, explica Theodora Lau. O lado doméstico do signo, segundo a autora, traz harmonia para a vida em família e um senso de fidelidade constante a qualquer causa que se deseje apoiar. ;A causa da liberdade e da igualdade será advogada pela nobre influência do Cão;, anuncia.
Mas que os nascidos no Ano do Cão fiquem atentos. A astrologia oriental avisa que não temos muita sorte quando estamos no ano do animal do nosso horóscopo. Como aconteceu com Juliana. Ela não guarda boas lembranças de 2012. ;Era o Ano do Dragão, como em 1988, quando nasci, e não foi bom para mim. Mas, agora, as expectativas são de descobrir o que há de errado e aproveitar as oportunidades que virão.;
Os chineses que entram no ano regido pelo seu animal costumam usar uma faixa vermelha na roupa durante os sete dias oficiais do Festival da Primavera, para atrair boas vibrações e espantar as ruins, diz a DJ. A cor predomina nas roupas e na exuberante decoração que toma conta das cidades ; tudo para trazer felicidade à nova etapa da vida.
De férias em Brasília, Juliana conta que descobriu, ao se mudar, que uma boa festa, para os chineses, precisa de muito mais do que músicas animadas. ;Eles gostam muito do visual. Não é só o som, você precisa atrair a atenção deles de outra forma, ou com iluminação ou com performance de dançarinas, por exemplo.;
Juliana aposta no novo ano: expectativa é de aproveitar as oportunidades que virão
E nas comemorações do novo ano não é diferente. O maior evento do país atrai a população com a organização de cada detalhe que preserva as tradições da cultura. ;Tudo para na China: duas semanas antes e duas semanas depois do festival, praticamente nenhum comércio funciona. E, no dia do ano-novo, começam os fogos de artifício, que não param até 6 horas da manhã;, descreve Juliana.
Assim como o uso do vermelho, a quantidade de fogos disparados ao longo de todo o evento tem destino certo: espantar os maus espíritos, uma prática que se alia à tradicional organização e limpeza de casa nos últimos dias do calendário, para atrair as energias positivas. Tudo, na festa, tem um significado.

Tudo é interligado

O zodíaco chinês é composto por 12 animais que carregam características profundamente estudadas por antigos sábios. Cada ano é dedicado a um animal e a um dos cinco elementos fundamentais da filosofia oriental ; metal, água, madeira, fogo e terra. Em 2018, a regência é do Cão de terra. A sabedoria chinesa ensina que nenhum dos cinco elementos pode ser considerado mais forte ou mais fraco. Eles dependem um do outro e também são observados na medicina chinesa e na acupuntura, por governarem os órgãos mais importantes: o metal é associado aos pulmões; o fogo controla o coração; a água, os rins; a terra, baço e pâncreas; e a madeira, o fígado.

O que o signo diz sobre você

Descubra aqui o animal do seu signo e conheça as características:
O CÃO ou GOU
Leal e justo. A pessoa nascida no ano do cão é honesta, inteligente e constante. Possui forte senso de lealdade e é apaixonado pela justiça
e pelo jogo limpo. É amigável e despretensiosa, vive em harmonia com todos, sempre disposta a ouvir a razão. Jamais ignora o pedido de socorro de um amigo, muitas vezes protegendo o interesse dos seus entes queridos antes dos seus mesmos. Quando está brava, sua briga é como um relâmpago, feroz, mas logo passa. Tem objetivos de defender metas sociais e guardar os interesses do público em geral. Tem os escudos de defesa sempre armados e é necessário ganhar sua confiança. Tende a ser violenta somente quando atacada ou ofendida. Apesar de ser alegre e brincalhona, é pessimista e se preocupa demais, achando que os problemas sempre estão à espreita.

O RATO ou SHU
Líder e empreendedor. As pessoas do signo do rato costumam ser francas e honestas, porém sempre de forma amável. São fáceis de conviver, trabalhadoras e generosas. Entre seus maiores obstáculos está a ambição exagerada, além de se deixar levar por coisas ou situações não muito confiáveis.
O BOI ou NIÚ
Dedicado e trabalhador. São pessoas calmas, metódicas e dignas de confiança. Pacientes e incansáveis, gostam de se manter na rotina. O nascido em boi é obstinado e não costuma mudar de opinião, o que pode fazer com que tenha muitos preconceitos. É orgulhoso e intransigente.
O TIGRE ou HU
Carismático e corajoso. O signo de tigre confere uma personalidade rebelde e imprevisível. Tem dificuldades de reprimir as emoções e de confiar nas pessoas. São pessoas com forte caráter humanitário, costumam gostar de crianças e animais. São intensas e cheias de emoções exacerbadas.
O COELHO ou TÚ
Amante da paz e inteligente. Sensato, bondoso e sensível, assim é descrito o nascido no ano do coelho. Reservado, artístico e sereno, pode se tornar melancólico e indiferente ao mundo ao seu redor. Não lida bem com críticas. Entre seus defeitos está o fato de dar muito valor a si mesmo, esquecendo-se dos outros.
O DRAGÃO ou LONG
Dinâmico e otimista. É excêntrico, extravagante e dogmático. Pode ser muito exigente e irracional, além de egoísta e orgulhoso. Impetuoso, assume posições de poder em quase todos os ambientes em que se encontra. É afetuoso, nunca deixa as pessoas que ama na mão, mesmo que esteja magoado com elas.
A SERPENTE ou SHE
Sábia e segura. Confia mais nas próprias intuições e conselhos do que nos outros. Céticos, são pessoas que dão muito valor à privacidade, guardam seus segredos e não se comunicam bem com as outras. Delicadas e elegantes, gostam de estar bem acompanhadas e apreciam a cultura. Têm forte senso de responsabilidade.
O CAVALO ou MA
Sagaz e independente. Jovial, popular, conversador e perceptivo, com natureza mutável, mas pode ser colérico, teimoso e arrebatador. Aventureiro de coração, autoconfiante e impetuoso., explode com facilidade, mas logo esquece e retorna ao estado natural.
A CABRA ou YÁNG
Artista e cortês. É o signo mais feminino do horóscopo chinês. Nascidos em cabra são íntegros, sinceros e se emocionam com facilidade. Tendem a ser compreensivos com os erros dos outros. Costumam ser apegados ao núcleo familiar. Tendem a ser pessimistas e a prever sempre o pior.
O MACACO ou HÓU
Brilhante e curioso. É o signo do inventor, improvisador e motivador. Como um charlatão, é capaz de atrair a todos com sua astúcia e encanto. É hábil, flexível e inovador. Tem facilidade para resolver problemas complicados. Possui complexo de superioridade e, algumas vezes, não tem respeito pelos outros.
O GALO ou JI
Eficiente e ambicioso. É percebido como autoconfiante e agressivo, mas, em seu íntimo, pode ser conservador e antiquado. Preciso, organizado, decidido e honrado. Extremamente crítico, pode ser brutal quando pedem sua opinião sincera. Gosta de discutir e tenta sempre
converter todos ao seu modo de pensar.
O PORCO ou ZHU
Carinhoso e generoso. Signo de honestidade, simplicidade e força moral. Nascidos em porco se dedicam com todas as forças às tarefas que lhes são designadas. Buscam a harmonia universal, como o carneiro e o coelho. Pacientes, são famosos por se entregar à busca por prazer, podendo se perder no meio do caminho.
Fonte: Manual do Horóscopo Chinês, de Theodora Lau

Tempo de renovação, esperanças e união

Apostando no vermelho para receber o novo ano, chineses (e também brasileiros) comemoram promessas de justiça e harmonia anunciadas pelo signo representado pelo animal mais querido entre os humanos

No Brasil há 30 anos e em Brasília desde 1994, o médico acupunturista e mestre em artes marciais Wang Hsiao Po, 56 anos, não deixou a distância da terra natal afastá-lo de sua cultura, mesmo tendo incorporado costumes brasileiros às comemorações de início de ano. Em 31 de dezembro, ele se reuniu com os amigos e assistiu à queima de fogos para receber 2018.
Wang Po está em plena comemoração da chegada do ano 4.716 no calendário chinês. Na casa do médico, as limpezas da casa simbolizando deixar o velho para receber o novo, terminaram há mais de uma semana, para garantir a renovação das energias positivas. Na entrada da casa, os símbolos coloridos pendurados na porta traduzem a forma de dar boas-vindas aos amigos e parentes e lhes desejar paz e felicidade. ;Para mim, é isso que o ano-novo simboliza: felicidade. É o mais importante;, diz ele.
Wang Po ressalta que o desejo de felicidade é porque nascemos chorando, sofrendo. Segundo ele, na cultura chinesa, a chegada de um novo ano, principalmente para aqueles que entram em um ano regido por seu signo, é um momento de se lembrar do sofrimento e aprender com ele, valorizando a alegria e as formas de se educar para alcançá-la.
As comemorações são alegres, mas, para Wang Po, têm um certo gosto de saudades ; os pais dele voltaram para a China e o irmão vive em Uberlândia. Em Brasília, moram ele e a irmã. Como nos costumes chineses, o ano-novo é um momento para ser vivenciado em família, o médico sente a ausência dos entes queridos.

Mais velhos ensinam

Para compensar as saudades dos familiares, no entanto, Wang Po e outros chineses se unem durante os dias que marcam a virada do ano e a chegada da primavera. Todos os anos, acontece uma festa na embaixada. ;Para nós, a união é o mais importante, e acabamos nos tornando uma família. No início, quando cheguei aqui, a festa tinha cerca de 30, 40 pessoas. Hoje, já são 500, e algumas vezes, até mil;, ressalta.
Apesar de focada na união familiar e na renovação espiritual e energética, a animação da festa não perde para as brasileiras. ;Todo mundo sai, cozinha, faz alguma coisa. Os mais velhos ensinam os mais novos e temos muitos chás, cerveja, vinhos e saquê. É tudo muito animado e dura vários dias, melhor do que só um;, brinca.
Depois da festa, Wang Po reencontra as associações de chineses moradores da cidade para um show público na 105 Norte. A comemoração acontece todos os anos e conta com apresentações de lutas, danças e músicas da cultura oriental.

Tradição revivida na entrequadra

Teresinha se apaixonou pela cultura chinesa e ajuda a organizar a festa da virada, na 105 Norte: amor aos chineses começou com o tai chi chuan
A riqueza da cultura chinesa atravessa continentes e se mantém viva mesmo na distância, como podemos ver em Brasília, em lugares como a Praça da Harmonia Universal. O local ; que já foi reconhecido como patrimônio cultural da capital ; sedia tradições orientais, que vão
das atividades esportivas às práticas artísticas. A celebração da Festa da Primavera ocorre lá há 14 anos, com programação diversificada
em cada uma das edições.
Este ano, a comemoração será realizada em 3 de março, no 15; dia do ano-novo chinês. A data é simbólica para os asiáticos, que celebram o Festival das Lanternas, a cerimônia que encerra as tradições do novo ciclo do calendário na primeira noite de lua cheia do ano.
A organização é toda feita por voluntários, como Teresinha Pereira, 64, uma brasileira que se apaixonou pela China. ;Minha ligação com eles começou quando eu conheci o tai chi chuan, uma atividade que melhorou muito a minha qualidade de vida. Daí em diante, eu fui conhecendo melhor a cultura, cheguei até a fazer um curso para aprender o básico do idioma, e me envolvi com a festa de ano-novo;, conta.
Com a saúde melhor depois das aulas de tai chi chuan e um laço de amizades criado com chineses moradores de Brasília, a aposentada se esforça para que cada vez mais pessoas possam ter a oportunidade de conhecer as tradições desse povo. ;Além de conhecerem muito sobre o próprio corpo e mente, eles têm valores muito fortes que nós podíamos usar de aprendizado.;
No primeiro sábado de março, entre as quadras 104 e 105 da Asa Norte, a festa não vai perder um dos principais significados da celebração chinesa: a união. Seguindo as outras edições do evento, serão várias famílias e amigos reunidos em um ambiente aberto a todos, com comidas, apresentações culturais, rodas de conversa e música, tudo de acordo com a tradição chinesa.

SAIBA MAIS

Cultura chinesa
O Grupo Xiang Long realiza palestras e outras atividades no DF, como debates temáticos, oficinas, saraus, cine debates etc.. O Xiang Long é composto pelo Gechina (Grupo de Estudo da Cultura Chinesa de Brasília) e pelo Gepac (Grupo de Estudos e Pesquisas Avançados sobre a China).
Saiba mais em: www.culturachinesadebrasilia.com ou gechina@culturachinesadebrasilia.com
*Estagiário sob supervisão de Valéria de Velasco, especial para o Correio

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