<div style="text-align: justify"><em>Se essa rua fosse minha... Plantaríamos e colheríamos mais; os abraços seriam mais demorados; teríamos mais notícias boas; tudo valeria a pena ser fotografado; haveria plantinhas por todos os lados; a paz moraria em cada criatura; o amor seria para sempre...</em></div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Há três meses e meio, o fotógrafo Luís Tajes e a jornalista Cristine Gentil saem pelas ruas de Brasília espalhando essas e tantas outras mensagens positivas. Mais do que vender deliciosos pães com linguiça, o food truck Se essa rua fosse minha valoriza o espaço público, e declara diariamente o seu amor a Brasília e a quem optou por fazer da rua o ganha-pão diário.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Depois de mais de duas décadas trabalhando em redações de jornal, o casal decidiu trilhar outro caminho. Cozinheiro e churrasqueiro oficial da família e dos amigos, pareceu natural para Tajes que o novo rumo envolvesse gastronomia. Daí, veio a ideia do food truck, mas com um toque inovador.</div><div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2018/01/21/654360/20180119140321316474u.jpg" alt="Se essa rua fosse minha terá surpresas, neste sábado, no projeto que vai agitar a 116 Sul com demonstrações surpresas de chefs da cidade" /></div><div style="text-align: justify">;Já havia muito hambúrguer na rua. Queríamos algo que fosse totalmente novo. Até já existe truck de choripan, mas o que fazemos é bem diferente. O choripan vem regado por molho com bastante ervas. O nosso pão com linguiça artesanal vem harmonizado com vinagrete e um molho à base de queijo gruyere, exatamente como gostávamos de comer em casa;, explica Cristine. ;A linguiça é grelhada na char broiler (espécie de churrasqueira a gás). Não passamos na chapa gordurosa;, completa Tajes.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">E de churrasco e sanduíche Tajes entende bem. Quando criança, o gaúcho era o encarregado de preparar o lanche da noite em casa, para a mãe e a irmã. ;No começo, eu nem gostava muito. Mas, como quem cozinhava não lavava os pratos, aceitei a função. Depois, tomei gosto pela coisa e fazia várias criações, geralmente, com as sobras do almoço;, diverte-se. Já os churrascos na laje do casal sempre foram disputados pelos parentes e amigos ; inclusive eu, que participei de vários.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><h3 style="text-align: justify">Planejamento</h3><div style="text-align: justify">A decisão estava tomada. Restava agora planejar o cardápio. ;Fizemos uma parceria com o profissional que fornecia linguiça para os nossos churrascos. Ela é toda feita artesanalmente, aqui no DF;, conta Cristine. O vinagrete, com um toque de abacaxi, também já era receita antiga da família. ;Contratamos, então, o chef Gabriel Rogério, que já tinha experiência em desenvolver cardápios de bares e restaurantes, para nos ajudar a criar o molho com queijo gruyere e a nos dar outras consultorias.;</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O Se essa rua fosse minha oferece cinco tipos de linguiça no pão baguete: picanha, pernil, pernil com bacon, cordeiro e frango. A de pernil também pode vir cortadinha, em forma de petisco. Tem ainda a batata frita com bastante queijo parmesão e o pudim de doce de leite, que costuma fazer sucesso por onde passa. ;Essa receita nos foi fornecida por um chef quando ficamos em uma pousada em Alagoas, e também já costumávamos fazê-la em casa.;</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A montagem do truck contou com um cuidado especial. Ele é o único, atualmente, de Brasília que funciona com energia solar. ;Temos quatro baterias carregadas com energia do sol e não precisamos de gerador, que, além de poluente, faz aquele barulho horroroso;, ressalta Tajes. O material descartável também é, sempre que possível, biodegradável. E o óleo, reciclado. ;Trocamos o óleo usado por detergente.; A natureza agradece.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O jornalismo, paixão antiga do casal, não foi abandonado. O food truck mantém uma página na internet (www.seessaruafosseminha.news) em que Cristine, com o texto, e Tajes, com as fotos, contam a história de outros trucks da cidade. ;São mais de 200 espalhados por Brasília. Mostramos um pouco desse trabalho que é feito nas ruas;, diz Cristine.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><h3 style="text-align: justify">Novos rumos</h3><div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2018/01/21/654360/20180119140402477733u.jpg" alt="O pão com linguiça do Se essa rua fosse minha: cinco opções servidas com vinagrete e molho de queijo gruyere" /> </div><div style="text-align: justify">Passados os primeiros 100 dias na rua, Tajes e Cristine iniciam, agora, uma nova fase, justamente onde tudo começou. O truck apresentou o seu pão com linguiça a Brasília em 1; de outubro de 2017, em frente ao Beco das Garrafas ; pub especializado em cervejas especiais. No próximo sábado, a casa lança o Projeto Cozinhando no Beco, que na estreia contará com a participação do Se essa rua fosse minha.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Trata-se de uma espécie de co-working com chefs da cidade. O pub abrirá a sua cozinha para que os convidados façam um cardápio diferenciado. ;A parceria visa dar oportunidade a profissionais da área que têm dificuldades de mostrar todo o seu trabalho ; no caso dos food truck, por exemplo ; e para chefs de cozinha locais;, explica o dono do Beco das Garrafas, Felipe Gentil, que é irmão de Cristine. ;Tenho a ideia de colocar um prato ou petisco dos parceiros no cardápio do Beco. O nome do prato seria o nome do parceiro;, complementa.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Para o próximo sábado, Tajes e Cristine estão preparando um cardápio especial. O ingrediente principal do truck, a linguiça artesanal de pernil, continuará como a base do menu. Os cozinheiros prometem algumas surpresas, mas adiantam uma das novidades: um arroz de linguiça, nunca servido no truck. A linguiça em porção, a batata frita com parmesão e o pudim de doce de leite continuam no cardápio.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Essa versatilidade no menu, aliás, faz parte dos planos originais do casal. ;O nosso truck não tem fotos ou cardápio impressos no leiaute, justamente para termos essa flexibilidade de oferecer outros tipos de alimento;, conta Cristine. O Se essa rua fosse minha está, inclusive, apto a participar de festas fechadas, em que o cliente possa escolher o que será servido. Uma extensão da rua, que será sempre a casa desse truck especial.</div><div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2018/01/21/654360/20180119140512636118i.jpg" alt="A novidade a ser apresentada no projeto Cozinhando no Beco: arroz com linguiça" /><br /></div><h3 style="text-align: justify">Serviço</h3><div style="text-align: justify">Saiba por onde anda o Se essa rua fosse minha pelo Instagram (@seessarua_foodtrucknews) e pelo Facebook (www.facebook.com/seessaruafoodtruckenews/)</div><div style="text-align: justify"><br /></div><h3 style="text-align: justify">Programe-se</h3><div style="text-align: justify">Cozinhando no Beco</div><div style="text-align: justify">Quando: sábado, 27 de janeiro, das 12h às 19h</div><div style="text-align: justify">Onde: no Beco das Garrafas, na 116 Sul, Bloco C, Loja 3</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify"><br /></div>