<div style="text-align: justify">Uma das doenças raras com maior incidência no Brasil é a fibrose pulmonar idiopática. Caracterizada por diversas feridas e cicatrizes no pulmão, que o tornam mais rígido, ela atinge entre 10 e 20 pessoas em um grupo de 100 mil ; em sua maioria, homens de mais de 50 anos, fumantes ou ex-fumantes.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é rara a patologia que afeta até 65 indivíduos em cada 100 mil. Em outubro de 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um medicamento para tratar a fibrose. Porém, ele só evita a progressão da doença, não a cura.</div><div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2017/11/19/641438/20171116161939792636e.jpg" alt="Doença rara e geralmente silenciosa, a fibrose pulmonar idiopática pode levar à insuficiência respiratória. Mal não tem cura" /><br /></div><div style="text-align: justify">Tão séria quanto câncer, a fibrose pulmonar idiopática pode levar à insuficiência respiratória e quase sempre tem diagnóstico tardio. ;O paciente não tem sintomas tão específicos. Apenas cansaço e tosse, que costumam ser negligenciados por serem atribuídos aos efeitos naturais do envelhecimento, já que a doença costuma afetar pessoas a partir dos 60 anos;, explica Cláudia Costa, pneumologista coordenadora da disciplina de pneumologia e tisiologia da Universidade do Estado de Rio de Janeiro. De acordo com a médica, os pacientes vivem, em média, apenas três anos após a descoberta da doença, mesmo com tratamento.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">No início, os sintomas só aparecem ao realizar esforços mais intensos, como subir escadas ou andar rápido. Com o avanço da doença, mesmo andar em locais planos, ou até em repouso, o doente pode sentir falta de ar. Também pode ocorrer a exacerbação, que se trata da morte súbita de um paciente cuja patologia estava evoluindo lentamente. De acordo com Cláudia Costa, isso ocorre com cerca de 7% dos doentes.</div>