Renata Rusky
postado em 14/09/2016 16:30
Vestidos de festa de marcas, como Adriana Barra, Pat Bo, Fabiana Milazzo, Badgley Mischka, podem custar uma pequena fortuna, mas enchem os olhos de quem vê. Um modelo de festa criado pela estilista mineira Patrícia Bonaldi, longo, com bordados, pedras e brilho, chega a valer R$ 35 mil. Para alguns, gastar milhares de reais em uma peça de roupa é costume e privilégio; para outros, porém, um sonho cujo orçamento torna difícil virar realidade.
O aluguel dessas peças caríssimas pode ser uma alternativa vantajosa para os dois tipos de mulheres. "O interessante é que quem não pode adquirir uma peça tão cara, paga bem menos ao alugá-la por uma noite. Mesmo para quem tem dinheiro para comprar, a opção é boa porque é difícil usar um vestido de festa mais de uma vez. A gente quer variar", explica Tâmara Diniz, proprietária da La Rosé, loja de aluguel de roupas de luxo, em Brasília.
Segundo a empresária, a capital tem uma especificidade que favorece o mercado de aluguel de roupas: "Os ciclos de amizade por aqui são muito restritos, portanto, é quase impossível ir a duas festas, seja de casamento, seja de formatura, sem que os convidados sejam repetidos", avalia. Tâmara, porém, admite que abriu a loja sem nunca ter alugado um vestido antes. "Era muito difícil, eram ultrapassados, com cara de aluguel", lamenta.
Bianca Juliani, 22, estudante, tinha o mesmo problema. E, como não gostava das opções de vestido para alugar, acabava comprando. Ela contabiliza que tem cerca de seis modelos usados uma única vez e que, agora, estão guardados no armário. Se não tivesse descoberto o aluguel de peças grifadas há cerca de dois anos, desconfia de que a coleção seria maior. "São sempre as mesmas pessoas nas festas às quais vou. Não dá a menor vontade de repetir meus vestidos", reclama.
Depois de descobrir a possibilidade de alugar modelos tão bonitos quanto os que comprava, a moça parou de colecionar roupas de festa. "Não vale a pena comprar toda vez que tem um evento, porque fica muito caro. É bom poder alugar uma peça realmente de qualidade, atual e na moda. Sem falar que, na loja, como eles também alugam acessórios, a gente tem ajuda para montar a produção completa", relata.
Outra vantagem é que fica fácil acompanhar a coleção a qual a peça de grife pertence e, assim, saber se é de coleção muito ultrapassada. Um risco difícil de acontecer, no entanto, já que as especializadas em alugar esses produtos têm uma preocupação a mais em ofertar sempre os modelos atuais. Para quem dá valor aos holofotes, é possível, inclusive, alugar um vestido com o qual alguma blogueira ou celebridade foi fotografada.
Também dá pra achar o serviço na internet. Há pelo menos duas lojas on-line de aluguel de vestidos de grife: a Rent-to-wear e a Dress & Go. A primeira é das irmãs Jéssica e Monalisa Spier e traz no acervo grandes marcas internacionais, como Pucci, Valentino, Azarro e Giorgio Armani. A segunda tem modelos de Reinaldo Lourenço, Carina Duek, Carlos Miele, Missoni e Nicole Miller.
O aluguel dessas peças caríssimas pode ser uma alternativa vantajosa para os dois tipos de mulheres. "O interessante é que quem não pode adquirir uma peça tão cara, paga bem menos ao alugá-la por uma noite. Mesmo para quem tem dinheiro para comprar, a opção é boa porque é difícil usar um vestido de festa mais de uma vez. A gente quer variar", explica Tâmara Diniz, proprietária da La Rosé, loja de aluguel de roupas de luxo, em Brasília.
Segundo a empresária, a capital tem uma especificidade que favorece o mercado de aluguel de roupas: "Os ciclos de amizade por aqui são muito restritos, portanto, é quase impossível ir a duas festas, seja de casamento, seja de formatura, sem que os convidados sejam repetidos", avalia. Tâmara, porém, admite que abriu a loja sem nunca ter alugado um vestido antes. "Era muito difícil, eram ultrapassados, com cara de aluguel", lamenta.
Bianca Juliani, 22, estudante, tinha o mesmo problema. E, como não gostava das opções de vestido para alugar, acabava comprando. Ela contabiliza que tem cerca de seis modelos usados uma única vez e que, agora, estão guardados no armário. Se não tivesse descoberto o aluguel de peças grifadas há cerca de dois anos, desconfia de que a coleção seria maior. "São sempre as mesmas pessoas nas festas às quais vou. Não dá a menor vontade de repetir meus vestidos", reclama.
Depois de descobrir a possibilidade de alugar modelos tão bonitos quanto os que comprava, a moça parou de colecionar roupas de festa. "Não vale a pena comprar toda vez que tem um evento, porque fica muito caro. É bom poder alugar uma peça realmente de qualidade, atual e na moda. Sem falar que, na loja, como eles também alugam acessórios, a gente tem ajuda para montar a produção completa", relata.
Outra vantagem é que fica fácil acompanhar a coleção a qual a peça de grife pertence e, assim, saber se é de coleção muito ultrapassada. Um risco difícil de acontecer, no entanto, já que as especializadas em alugar esses produtos têm uma preocupação a mais em ofertar sempre os modelos atuais. Para quem dá valor aos holofotes, é possível, inclusive, alugar um vestido com o qual alguma blogueira ou celebridade foi fotografada.
Também dá pra achar o serviço na internet. Há pelo menos duas lojas on-line de aluguel de vestidos de grife: a Rent-to-wear e a Dress & Go. A primeira é das irmãs Jéssica e Monalisa Spier e traz no acervo grandes marcas internacionais, como Pucci, Valentino, Azarro e Giorgio Armani. A segunda tem modelos de Reinaldo Lourenço, Carina Duek, Carlos Miele, Missoni e Nicole Miller.