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Garimpo


Entrando pela primeira rua do Paranoá, logo depois da barragem, um comércio que une as quadras 6 a 2 chama a atenção pelos móveis diferentes nas calçadas. É a Rua das Antiguidades. Um dos pioneiros da rua, seu Valdeck traz da Bahia um mobiliário secular. Muito jacarandá em camas, mesas, cadeiras e cabides. Ele começou há 45 anos no ramo, carregando nas costas móveis de antigas fazendas para antiquários da Bahia.

Pela rua, oito lojas vendem de tudo: taxímetro, cristais, bibelôs, lustres, discos, balas de canhão, rádios, fotos, espadas, quadros, xícaras, geladeiras e até uma vespa. Na loja do Dimi, tem uma coleção inteira de galinhas de vários materiais. Alvino, um reconhecido moldureiro que mantém vários artistas da cidade como clientes, tem seu ateliê na via. Por causa do aumento de garimpeiros vindos dos Lagos Sul e Norte, está se preparando para abrir uma galeria de arte. Algumas lojas, como a do seu Valdeck, funcionam até no domingo. Vale o garimpo.