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Para admirar e se inspirar

O vermelho, os macacões chiques e as noivas modernas foram algumas das tendências mostradas na Semana de Alta Costura de Paris

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Para admirar e se inspirar

O vermelho, os macacões chiques e as noivas modernas foram algumas das tendências mostradas na Semana de Alta Costura de Paris

Por Renata Rusky

Na Semana de Alta Costura de Paris edição inverno 2015, neste mês, 15 grifes desfilaram o que há de mais luxuoso no mundo da moda. Com confecção artesanal, um vestido pode facilmente custar 300 mil dólares. São únicos e pouco acessíveis. No entanto, dá para se inspirar neles. Para quem está prestes a subir ao altar ou a se formar, a Semana foi um prato cheio.

Não é qualquer marca que faz alta costura. O termo teve origem na França e foi cunhado com o intuito de preservar técnicas artesanais de confecção. As grifes que cabem embaixo desse guarda-chuva se reúnem em Paris para desfiles de inverno e de verão, normalmente em julho e em janeiro de cada ano.

Existente desde 1868, é o Sindicato de Alta Costura, em Paris, que determina quais grifes podem usar o termo e desfilar. Existem as que são membros permanentes, as únicas que podem ter o nome associado ao termo alta costura, já que, além de todos os requisitos, ainda têm sede em Paris; as correspondentes, que representam perfeitamente a alta costura em seus países, e os convidados, entre os quais já estiveram os brasileiros Ocimar Versolatto e Gustavo Lins.



Na coleção de primavera-verão 2014, Dior e Chanel ousaram misturar alta costura com tênis. Karl Lagerfeld decidiu continuar fazendo misturas inusitadas. Agora, as modelos apareceram com vestidos glamourosos e sandálias do tipo rasteira no pé. Pode ser uma solução para quem sabe que vai acabar tirando o salto alto no meio da festa.



Parece que a cor vermelha vai longe. Em alta há algumas estações, o tom continua aparecendo no desfile de diversas marcas, como Valentino, com um vestido mais clássico, e Jean Paul-Gaultier, com uma produção mais moderna, característica da marca. A cor esteve ainda mais presente na passarela de Giorgio Armani, em que mais de 50% das peças tinham algum toque de vermelho.



Para as noivas, Zuhair Murad e Ellie Saab deram opções para as mais tradicionais, com véu e tudo.



Em meio a vestidos mais clássicos, inspirados nos do século 17, Rauf Simons, diretor criativo da Dior, mostrou que também de macacões se faz alta costura. Versace, com um modelo um pouco mais clássico, fez o mesmo.