No campo do Clube de Golfe, capivaras silvestres vivem e convivem com golfistas. Elas foram migrando do Lago Paranoá para o laguinho tranquilo, projetado pelo grande arquiteto de campos de golfe, o inglês Robert Trent Jones, e o transformaram em lar. A cena é surreal: o maior roedor do mundo pastando no campo com jogadores ao fundo. A família é grande. Consegui contar 20 indivíduos de várias idades. Passam o dia dentro do laguinho, mergulham e somem. Nos últimos raios de sol, elas se aninham em terra firme. A direção da agremiação convive pacificamente com as capivaras, não precisam alimentá-las e elas ainda ajudam na poda da grama. O clube completará 50 anos em 2014 e faz parte do tombamento de Brasília. Elas podem ficar tranquilas por varias gerações.