postado em 16/06/2013 08:00
Você é poeta, além de ator. Algum lugar o inspira particularmente em Brasília?
Sim, as superquadras, com suas árvores altas, seus silêncios. O parque da cidade. O lago. A UnB, que é meio ruína, meio destruída, e, ao mesmo tempo, tão bonita.
Tem um palco preferido na capital? Algum teatro onde gosta de estar?
Gosto da Funarte, do Garagem, da Martins Penna. Gostaria de uma boa temporada de Adubo na Martins Penna. Tem anos que não vou ao Teatro dos Bancários, mas acho interessante a proposta do palco elizabetano.
Brasília: o pôr do sol da seca ou a grama verdinha na chuva?
Gosto dos dois. Adoro dia chuvoso, nublado, adoro frio. E Brasília fica linda verdinha. Mas acho que o cerrado na seca nos ensina uma lição sobre estética. O brasiliense aprende a ver beleza no seco, no torto, no espinho, na pedra. É interessante, porque foge da beleza óbvia da praia com coqueiros, da floresta fechada com musgos e pinheiros etc.
A entrevista completa você lê na edição n; 422 da Revista do Correio.