Para Uelber Alves, professor e dono de uma academia de artes marciais, a popularização foi fator determinante para a redução dos preços e para o aumento da oferta. ;Nos anos 1980 e 1990, os equipamentos em Brasília eram caríssimos e de baixa qualidade. Para ter boas luvas, você tinha que comprar lá fora;, exemplifica.
Praticante de lutas marciais e dono de uma loja do gênero, Igor Galvão garante que as marcas nacionais estão produzindo equipamentos de qualidade e com um preço mais competitivo ; o que tem levado lutadores a procurarem cada vez mais marcas nacionais. ;Hoje, uma luva de marca nacional não deixa em nada a desejar a uma marca tradicional importada;, atesta.
Marcas importadas e nacionais podem ser encontradas facilmente em lojas físicas e na internet. Para Uelber Alves, quem está iniciando na luta deve ter muito cuidado na escolha do produto. ;Muitos alunos compram uma luva por impulso na internet e, depois, ela acaba não encaixando corretamente na mão. Tem que ter cuidado na compra;, aconselha. A prática segura da luta em pé exige uma lista de equipamentos que tem variação de tamanho e peso, além de preço. ;Os alunos aprendem que é melhor gastar um pouquinho mais para ter um equipamento de qualidade e ter um bom uso por tempo mais prolongado;, diz Uelber.
Conservação
Para garantir uma maior durabilidade dos equipamentos, a boa conservação é obrigatória. Deve-se sempre manter os produtos arejados após o uso. ;Há quem use talco ou produtos para tênis para evitar o mau cheiro. Eu aconselho a, depois do uso, deixar o equipamento na sombra e arejado;, diz o professor Uelber Alves. As bandagens podem ser lavadas na máquina tradicional; o protetor bucal deve ser higienizado com uma escova. Porém, para a maioria dos equipamentos, a limpeza se restringe a um pano úmido com álcool.