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Desfiles com toque de protestos marcam o terceiro dia do Fashion Rio

A ideia é fazer uma crítica a indústria da moda e as pessoas que acabam a seguindo, sem fazer qualquer tipo de questionamento ao que é lhe imposto na hora de se vestir



A ideia era fazer uma critica aos estilistas que apresentam desfiles fantasiosos, com roupas que não podem ser usadas na vida real. "Qual o sentindo em apresentar algo que não será usado pelas pessoas?", escreveu no manifesto entregue a plateia. "Com bom humor e uma pitada de deboche, criamos então um desfile fantasioso de verdade", conclui.

Ao som de uma banda que tocava os clássicos de Roberto Carlos, os modelos foram entrando um a um. Cada um apresentando as roupas da coleção e uma fantasia diferente -- tinha Chapolin, presidiário, pierrot, padre. No fim, eles todos entraram na passarela para receber o aplauso final. Mas ao invés de sair pela porta do backstage -- como é de costume -- saíram pela frente, onde os convidados entram. Em seguida, se espalharam pelos corredores do evento ao som de uma nova banda que tocava marchinhas. Levando a plateia que saia da sala de desfile a entrar na festa.

A repórter viajou a convite do evento