O que a estátua de um homem nu colocada no coração de uma metrópole e a reprodução da Mona Lisa, de Da Vinci, com calda de chocolate têm em comum? Ao seu modo, cada uma dessas obras tira o espectador da zona de conforto. Elas provocam os cinco sentidos, instigam novos pensamentos e constroem significados inusitados. Concebidas por Antony Gormley e Vik Muniz, respectivamente, essas obras são um exemplo de como a arte contemporânea questiona e se questiona a todo momento por meio de diferentes suportes ; fotografia, pintura, desenho, instalação, performance, vídeo, escultura.
Na terceira reportagem sobre o que a primeira década do século 21 produziu de melhor, abordamos criadores e obras-chaves dessa aventura sensorial, que, muitas vezes, extrapola os limites das galerias. Para isso, nos valemos de importantes publicações sobre o tema, como a Art Review e a The Art Newspaper; mapeamos os acervos de prestigiados museus e observamos o perfil de leilões internacionais, como o Christie;s o Sotheby;s.
Também buscamos a opinião de especialistas, que preferiram se abster da escolha de nomes, mas aceitaram responder algumas questões acerca da produção atual. Não há consensos, mas alguns eixos nos servem de farol. Sabemos, por exemplo, que a arte de nossos dias busca o diálogo com o grande público ; e que, com frequência, é muito instigante.
Primeiro, a prata da casa;
Eis um terreno em que ser ufanista até faz sentido. Nossos artistas estão megavalorizados no mercado internacional e conseguem atrair público para seus projetos e happenings. Os nomes a seguir se tornaram inevitáveis, mas a escolha é arbitrária ; existem muitos outros dignos de destaque.
A reportagem completa você lê na edição n; 410 da Revista do Correio.