Jornal Correio Braziliense

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A queridinha de Hollywood

Aos 22 anos, Jennifer Lawrence entra para a história do cinema como a mais jovem atriz a concorrer por duas vezes ao Oscar


Atrizes que recebem indicação e Oscar muito jovens fazem parte da história de Hollywood. Tatum O;Neal ganhou seu prêmio aos 10 anos, pelo filme Lua de papel, de 1973. Anna Paquin, aos 11, foi eleita melhor atriz coadjuvante por O piano, de 1993. Quvenzhané Wallis, aos 9, concorre em 2013 por sua atuação em Indomável sonhadora. Mesmo ainda não tendo recebido nenhuma estatueta, Jennifer Lawrence já está na lista feminina da história do Oscar. Aos 22 anos, ela coleciona duas indicações para melhor atriz: a primeira, em 2011, por seu papel em Inverno na alma. Este ano, ela concorre novamente, agora pelo filme O lado bom da vida, tornando-se, com o feito, a mais jovem atriz a ser indicada duas vezes nessa categoria. A lembrança dupla não foi em vão.

Mesmo ainda tendo uma carreira precoce, Jennifer é considerada uma das maiores promessas da sua geração. Sua capacidade de adaptação aos papéis permite que ela consiga dar conta, ao mesmo tempo, de atuações em blockbusters ; é a personagem principal do sucesso Jogos vorazes ; e produções menores, caso de O lado bom da vida. Inclusive, com o papel da instável Tiffany Maxwell, já ganhou o Globo de Ouro e o Screen Actors Guild, tornando-se a principal concorrente ao Oscar deste ano.

Jennifer Shrader Lawrence nasceu em 15 de agosto de 1990, em Louisville, Kentucky. Sua carreira começou durante uma visita a Nova York, aos 14 anos, quando começou a fazer comerciais e alguns pequenos papéis. Naquela época, convenceu os pais a se mudarem para Los Angeles, no intuito de chegar a Hollywood. Deu certo. Jennifer hoje se dá ao luxo de pedir ; e receber ; US$ 10 milhões para a segunda parte da trilogia Jogos vorazes. Sem papas na língua, gosta de ser considerada um símbolo sexual, mas nunca deixa de lembrar que comer é um dos seus hobbies preferidos.

"Eu gosto de comer. Realmente não faço dieta nem nada. Fico muito infeliz quando estou de dieta, e gosto do jeito que sou. Estou realmente cansada de todas essas atrizes que parecem passarinhos. Prefiro ser vista mais cheinha na câmera, e parecer uma pessoa na vida real, do que parecer linda na tela e aparentar ser um espantalho na vida real", disse em entrevista para a revista Flare. Mas é o senso de humor que a torna ainda mais querida, seja dos diretores, seja dos atores com quem contracena e, claro, do público.

Leia esta matéria na íntegra na edição n; 405 da Revista do Correio.