Fundadora da Flora e Fauna, Orcileni de Carvalho estima que o abrigo tenha hoje cerca de 500 animais "hospedados", enquanto seus proprietários não são localizados. "Damos casa, comida e um tempo de tolerância. Se o dono não for encontrado, mandamos para adoção", diz. Segundo ela, o uso de coleira costuma distinguir os cães perdidos dos abandonados. Estes últimos, frequentemente apresentam sinais de maus-tratos.
Se houver essa disponibilidade, Orcileni aconselha levar os bichos encontrados na rua ao veterinário e, depois, abrigá-lo em casa enquanto o dono não aparece. A segunda opção é deixá-los em abrigos especializados. "E não nas zoonoses, que são centros de saúde pública e não de animais perdidos. Se deixarem os animais lá, muitas vezes, serão recolhidos em canis e podem ser sacrificados", orienta.
Meu bichinho sumiu, e agora?
Confeccione faixas perto de onde o animal fugiu. Espalhe fotos do animal pelas redes sociais, principalmente em grupos de abrigos. Envie e-mail para achadoseperdidos@proanima.org.br. Mande confeccionar faixas e as coloque nas vias de entrada e saída de sua quadra, rua, condomínio. Distribua panfletos, principalmente para pessoas que costumam andar muito, como vendedores ambulantes ou carteiros. Pregue cartazes em petshops, clínicas veterinárias, Centro de Controle de Zoonoses e comércio local. Assim que achar o animal de estimação, providencie a placa de identificação que pode ser comprada em petshops.
Encontrei um animal perdido
Antes de levar o animal para casa, leve-o a uma clínica veterinária e certifique que está em boas condições. Caso seja diagnosticada alguma doença contagiosa, mantenha-o separado de outros animais. Divulgue cartazes e fotos do animal, no comércio, nas redes sociais, em petshops e em clínicas veterinárias.
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