Jornal Correio Braziliense

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'Meu destino é andar por esse país'



Em 13 de dezembro de 1912, nascia em Exu, sertão pernambucano, Luiz Gonzaga do Nascimento, filho de Santana e Januário. Cem anos se passaram e, mais de duas décadas após a sua morte, Lua e sua sanfona não são esquecidos pelo Brasil.



A vida do sertanejo está emocionando a todos e lotando salas cinema com o filme de Breno Silveira. O roteiro da carioca brasiliense Patrícia Andrade conta a difícil relação do Rei do Baião com o filho Gonzaguinha. Em livro recém-lançado (O fole roncou), os paraibanos brasilienses Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues contam a importância do mestre na história do forró. A publicação está exposta ao lado de dezenas de livros, discos, fotos, filmes, gravuras, pinturas e vestimentas do imaginário de Gonzaga, no térreo do Palácio do Planalto.



A linda mostra, com a curadoria do paraense brasiliense Bené Fonteles, recebeu o Prêmio Centenário de Luiz Gonzaga da Funarte. E este é o último domingo para ver a exposição que vai até 5 de dezembro ; é também um bom pretexto para visitar o prédio, obra de arte de Niemeyer. Mestre Lua um dia falou: "Quero ser lembrado como um sanfoneiro que cantou o seu povo, que foi honesto, que criou seus filhos, que amou a vida, deixando um exemplo de trabalho, de paz e amor".