Fora das retas, curvas de concreto e da aparente sobriedade do Plano Piloto, casas populares abraçam a pluralidade de identidades dos moradores do DF. ;Arquitetos; a seu modo, eles são autores dessas construções decoradas de forma singular. Bem diferentes do projeto de Lúcio Costa e de Oscar Niemeyer para a capital. São casas de um e dois andares, puxadinhos e sobrados, que se transformam com latas de tinta e muita criatividade. Belas e simples, elas encantaram a fotógrafa Zuleika de Souza, que durante quatro anos começou a colecionar fachadas, janelas e ambientes internos desses lares. Nessa primeira reportagem a parabenizar a capital pelos 52 anos, embarcamos em uma viagem por espaços, cujas cores e traços traduzem construções nada convencionais. Nas próximas semanas, a Revista abraça outras expressões culturais, como a culinária e a moda, que também são assumem uma feição popular. Não perca!
De fora para dentro
Muros com figuras de homens e bicicletas cumprimentam a vizinhança. E as cercas altas tentam impedir que a violência bata à porta. Das mais variadas formas geométricas, abrem-se janelas e vãos nas paredes. Texturas e materiais de baixo custo levantam fachadas e paredes internas. Os moradores se apropriam de referências encontradas em revistas, jornais, programas de televisão, mas, principalmente, no que as famílias que migraram de norte a sul do país trouxeram na bagagem.
Leia a íntegra dessa reportagem na edição n;360 da Revista do Correio