As melhores coisas do mundo (Laís Bodansky, 2010, Brasil)
Exibido nos cinemas no ano passado e elogiado pela crítica, As melhores coisas do mundo (classificação indicativa 14 anos), longa-metragem de Laís Bodansky (Bicho de sete cabeças) é uma exceção no hall de filmes sobre adolescentes. Em primeiríssimo plano, a diretora coloca a vida, os pensamentos e a linguagem de meninos e meninas na faixa dos 14 aos 16 anos. Como pano de fundo, a rapidez com que as confissões dos jovens se espalham pelos corredores da escola, seja pela internet seja pelo celular. Imerso nesse meio, o protagonista Hermano (Francisco Miguez), 15 anos, enfrenta a separação dos pais e faz importantes descobertas, como o primeiro amor. O que mais o aflige, porém, é a propagação de um segredo de família.
Celebridades (Woody Allen, 1998, EUA)
Como uma homenagem ao La Dolce Vitta de Fellini, Woody Allen mostra, em preto e branco, o culto e obsessão pelas celebridades com bom humor. uma das características desse culto à celebridade. Baseado no que hoje é denominado de neovoyeurismo, graças a um público interessado na intimidade de famosos, o filme não deixa de fazer uma reflexão sobre a invasão de privacidade.
Retratos de uma obsessão (Mark Romanek, EUA, 2002)
Amarrado pelo suspense, o filme conta a história de uma família que revela fotografias no mesmo laboratório de uma hora, mas desconhece o risco da exposição de tantos recortes íntimos. Aficionado pelos recortes familiares, o funcionário da laboratório Seymour Parrish (Robin Williams) desenvolve uma obsessão pela família que parece conhecer tão bem por meio das fotos.
Nome próprio (Murilo Salles, Brasil, 2007)
O filme conta a história de uma jovem (Leandra Leal) em busca de uma paixão. Determinada a viver pelos textos que escreve, Camila se lança com intensidade e coragem no blog que alimenta,. Ela ainda não sabe, ou sequer percebe, que se expõe radicalmente na internet.
A rede social (David Fincher, EUA, 2010)
Indicado ao Oscar, o filme mostra como a rede social mais popular do mundo ganho vida. Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), analista de sistemas graduado em Harvard, se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook.