Flávia Duarte
Enviada especial
Belo Horizonte - O evento reúne estilistas da região que confirmam a vocação de Minas para fazer uma moda cheia de identidade e muita criatividade. Os trabalhos são únicos. De um capricho incomparável e até inconfundível. A moda mineira reforça a fama dos estilistas locais de produzir peças elaboradas, como as roupas de festa da Vivaz e seus bordados incríveis.
Rogério Lima, conhecido em todo Brasil pelas bolsas que desenha, apresentou modelos estruturados e muito coloridos. Bolsas em tons de laranja, uva, amarelo forte chamaram a atenção na passarela. As bolsas foram tingidas em apenas um tom. Outras usaram uma combinação muito harmônica de cores. O desenho das peças é algo à parte. Rogério propôe modelos de bolsas que viram protagonistas de qualquer produção.
O mesmo se vê nos acessórios de Cláudia Arbex. Seus colares gigantes podem se confundir com belas golas de pedrarias. Usar uma peça assinada pela estilista dispensa uma roupa elaborada. Os anéis, pulseiras e colares que ela cria brilham, literalmente, sozinhos.
Os desfiles do Minas Trend também comprovaram uma tendência que já se viu, em outras temporadas, nos desfiles internacionais. O tricô virou mesmo uma peça para qualquer estação. Com modelagem repaginada, cores e brilhos, eles caem no gosto dos fashionistas também no verão. A grife GIG colocou na passarela modelos vazados, em lurez, shortinhos e vestidos curtos que combinam muito bem o tricô com os dias quentes.
Democracia igual se viu com o couro. Eles já não são mais considerados peças típicas do inverno. O coloridos e recortes ousados deram a esse material a leveza adequada para ser indispensável também no verão. O trabalho da estilista Patrícia Mota reforça a proposta. A coleção assinada por ela apresentou shorts minis, pantalonas vazadas, vestidos longos, casaquetos em couro e camurça. Tudo em tons fortes e muito charme, típicos da próxima estação.
A repórter viajou a convite do evento.