Jornal Correio Braziliense

Revista

Os desafios de todos nós

Qual o tamanho dos problemas da humanidade e que soluções podemos esperar? Levamos essa questão a especialistas renomados. Há perspectivas sombrias, é certo, mas existem algumas bem animadoras


Você está preocupado, embora não saiba por quê. Uma breve espiada nos sites de notícias o alerta para o crescente índice de radioatividade no litoral japonês. A caminho do trabalho, você é atualizado sobre a situação da Líbia. Durante o almoço, seus amigos debatem acaloradamente se a inflação está de volta ou não. A inesperada tempestade que cai ao fim da tarde o deixa perplexo. ;O clima está doido!”

Não é nada pessoal, acredite, mas o mundo quer dar seu recado. E ele se assemelha a um pedido de socorro. O que fazer para ouvi-lo? A verdade é que o sentimento da humanidade com relação aos rumos do planeta é bastante resistente a uma medição sistemática. Há várias pesquisas tentando captar o humor global, mas os resultados pouco revelam. O motivo é simples: as opiniões são muito inconstantes.

Ainda assim, existem o que podemos chamar de ;grandes temas;, ao redor dos quais gravitam prós e contras. Considerar fome e genocídio como algo a ser evitado está acima de qualquer debate sério. O impasse começa na escolha das ações. O que deve ser feito? Como e quando? A complexidade das decisões normalmente ultrapassa a perspectiva do cidadão comum, causando a vertigem aludida no primeiro parágrafo.

Para a felicidade geral, existe gente pensando não só nos problemas, mas nas soluções. A Revista conversou com algumas delas ; especialistas de diversas áreas, que tiveram total liberdade para comentar o alvo de suas reflexões. Há dados extremamente positivos e alertas sombrios. No geral, funcionam como uma agenda. Vale a pena ficar de olho em cada ponto para, se for o caso, repensar atitudes ou saber o que cobrar de nossos governantes.

AGENDA GLOBAL



>> Leia a íntegra desta matéria na edição 307 da Revista do Correio.