Vale lembrar que um pai ou mãe que apresente alguns dos comportamentos abaixo não é, necessariamente, um alienador.
- Se recusar a passar as chamadas telefônicas aos filhos.
- Organizar várias atividades com os filhos durante o período que o outro genitor deve normalmente exercer o direito de visitas.
- Apresentar o novo cônjuge aos filhos como sua nova mãe ou seu novo pai.
- Interceptar as cartas e os pacotes mandados aos filhos.
- Desvalorizar e insultar o outro genitor na presença dos filhos.
- Recusar informações ao outro genitor sobre as atividades em que os filhos estão envolvidos (esportes, atividades escolares, grupos teatrais, escotismo, etc.).
- Falar de maneira descortês do novo conjugue do outro genitor.
- Impedir o outro genitor de exercer seu direito de visita.
- "Esquecer" de avisar o outro genitor de compromissos importantes (dentistas, médicos, psicólogos).
- Envolver pessoas próximas (sua mãe, seu novo conjugue, etc.) na lavagem cerebral de seus filhos.
- Tomar decisões importantes a respeito dos filhos sem consultar o outro genitor (escolha da religião, escolha da escola etc.).
- Trocar (ou tentar trocar) seus nome e sobrenomes.
- Impedir o outro genitor de ter acesso às informações escolares e/ou médicas dos filhos.
- Sair de férias sem os filhos e deixá-los com outras pessoas que não o outro genitor, ainda que este esteja disponível e queira ocupar-se dos filhos.
- Falar aos filhos que a roupa que o outro genitor comprou é feia, e proibi-los de usá-las.
- Ameaçar punir os filhos se eles telefonarem, escreverem, ou a se comunicarem com o outro genitor de qualquer maneira.
- Culpar o outro genitor pelo mau comportamento dos filhos.
Estágio de enfermidade da criança alienada, segundo Richard Gardner:
Leve: Em geral, neste estágio, as visitas se apresentam calmas, com um pouco de dificuldades na hora da troca de genitor. Enquanto o filho está com o genitor alienado, as manifestações da campanha de desmoralização desaparecem ou são discretas e raras. A motivação principal do filho é conservar um laço sólido com o alienador.
Médio: O alienador utiliza uma grande variedade de táticas para excluir e desmoralizar o outro. No momento de troca de genitores, os filhos, que sabem o que alienador quer escutar, intensificam sua campanha de desmoralização. Os argumentos utilizados são os mais numerosos, os mais frívolos e os mais absurdos. O genitor alienado é completamente mau e o outro, inteiramente bom. Apesar disto, aceitam ir com o outro genitor e, uma vez afastados do alienador, tornam a ser mais cooperativos.
Alto: Os filhos em geral estão perturbados e frequentemente fanáticos. Compartilham os mesmos fantasmas paranoicos que o alienador tem em relação ao outro genitor. Podem ficar em pânico apenas com a ideia de ter que visitar o outro genitor. Seus gritos, seu estado de pânico e suas explosões de violência podem ser tais que ir visitar o outro genitor é impossível. Se, apesar disto vão com o genitor alienado, podem fugir, paralisar-se por um medo mórbido, ou manter-se continuamente tão provocadores e destruidores que devem necessariamente retornar ao outro genitor.