Quase a totalidade de roubos e furtos no Chuí tem relação com as drogas. Os raros homicídios também: o último ocorreu há um mês, quando um ex-presidiário envolvido com o tráfico, de acordo com a polícia, foi assassinado. "É difícil o usuário parar na maconha. Fico muito preocupada com o futuro", opina a uruguaia Valeria Rodrigues, 23, moradora da fronteira contrária à liberalização no país.
A estrutura policial do Chuí é atrelada à de Santa Vitória do Palmar, município a 20 km: 18 homens se revezam e têm à disposição três carros e duas motos. A delegacia funciona somente durante a semana, das 9h às 17h, com pausa para o almoço. As notícias de crime se espalham rápido, mas é raro alguém registrar ocorrência.